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20 abril 2014

impressões de Diablo 3 - reloaded

Voltei a jogar Diablo 3 - sem a expansão por motivos óbvios, olááá? - e tive 2 reações características dentro de minha carcaça humilde de escriba:


1 - Skills novas, progressão rápida, novos levels, novo sistema de recompensas, os bichinhus já montam em você e sai matando tudo e OMFG whadahell Kaeeeeeel, o que é isso beeeesha?! Muita coisa pra se absorver, que patch foi esse que resolveram TUDO de uma vez só?!


Jogar está sendo mazomeno isso aí em cima, debulhando bichos o tempo todo em um frenesi insano de efeitos e coisas acontecendo oa mesmo tempo. Diferente do WoW, são só 4 dedos para se habilitar as skills e mais 2 no mouse para atacar: o simples pode ser complicado!

Aí me pergunto: por que raios desisti de jogar depois de completar o bendito jogo no modo Normalzim?

Porque velhaco Caim morreu? Não.
Porque Tyrael levou uns sopapos bons, mas mesmo assim voltou por cima? Não.
Porque os gráficos são de babar? Não.
Porque a história está coesa e coerente com o universo do Santuário? Não.
Por causa das dublagens? Ahn, não, de jeito algum! Amei as dublagens!
Resposta correta: Cydaea, Maiden of Lust... Ou Mistress of Pain como prefiro a chamar...
*insira aqui suspiro profundo de fangirl frustrada pela ÚNICA personagem monstro feminina e vilã da história ter sido podada intelectualmente novamente*

O meu arcanista Amroth continua sendo o mais canastrão possível, não ganhou novas falas ainda, mas o visual está mais do que escalafobético (paróóódico, seliminéééérrimo, robótico, assumidéééézimo!!) e com itens mais legais visualmente falando do que prestam em jogo. porque sou o tipo de gamer que passa 2 horas resolvendo a cor do cabelo do personagem ou gasta o gold todo mudando de cor da roupa, é incorrigível...
(Believe, já tentei ser hardcore, decorar tabelinha de skills e faezr árvore de spells, mas cheeeega que quero ahazaaaaar Mona!)

No meio do caminho, entre uma missão ou outra, percebo nos detalhes dos diálogos dos NPCs e me surge essa pérola linda do slash envolvido. Nope, não é o guitarrista, yep, é teatro com 2 caras se esfregando um no outro, uuuuuuuiaaaaaa, segura cowboy!



2 - E aí o lado Drag aflora mais uma vez para não levar tão a sério a trágica história do jogo mais derrotista do mundo:

Experimentem só, coloquem música de Drag Queen de fundo enquanto jogam o Diablo III, a percepção de mundo sombrio todo vai ser resintetizada nesse mundo lindo cheio de purpurina, glitter, kali-kalón e muito laquê, maquiagem no carão e salto agulha de 25 cm (uia!).

17 abril 2014

Pulos no ônibus

"Mas você não se arrisca em nada!"


Arrisco sim, já tentou andar equilibradamente sem se guiar pelos corrimãos num corredor de ônibus em movimento retilíneo com toda confiança que não vai tropeçar e cair em público?


Pois é, pequenas coragens geram desafios maiores.
(Isso e estourar pipoca com a tampa aberta, aposto que ninguém aqui tem coragem pra fazer isso)


O conceito de coragem para muitos pode denotar bravura, iniciativa ativa, ter os culhões de se envolver em situações que podem ou não culminar em sua morte prematura. Ter coragem pode ser também a iniciativa ativa, aquela em que a pessoa. Dá uma fungada boa de ar, levanta o peito e vai lá enfrentar o que for.

Então andar sem a ajuda do corrimão dentro de um transporte público pra mim é o exemplo-mor de coragem suprema, pois só não desafia as leis regentes da gravidade, como também implica no total desibinimento de se enfrentar uma gafe social. É quase um se livrar de correntes megalíticas do status quo - posso ser ou não alvo do escárnio e desprezo do ser humano, mas posso igualmente estar ofertando uma sensação de liberdade ao fazer isso.

Isso pra mim é ter coragem: fazer coisas que provocam o coletivo mesmo sendo uma atitude individual.


E se eu cair, não passo do chão. Loki tá me vigiando, logo medo não tenho.
(Tá, medo eu tenho, posso quebrar um osso nessas horinhas de puro distraimento)

[conto com Angie] Zoo Station

Título: Estação do Zoo (por @_brmorgan)
Cenário: Original - Projeto Feéricos.
Classificação: 16 anos. (Violência moderada, palavras de baixo calão).
Tamanho: One-shot ( + 3K palavras)
Status: Completa.
Resumo: Negociações são feitas no vagão do Metrô do Arges.
Personagens: Ângela, o Mendigo do Arges, pessoas comuns, a Tríade da Tribo Klovia.
N/A: Pirei no cabeção e enquanto ouvia o Achtung Baby pensei em fazer um conto por cada título de música desse álbum do U2, não necessariamente inspirada pela música, mas sim só o título, não explora não...

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Trilha Sonora essencial: U2 - Achtung Baby. E sim, os contos vindos a partir do Metrô do Arges vão se basear nos títulos das músicas desse álbum.



[vagão de metrô no meio da madrugada em algum local subterrâneo da Metrópole]

A marca de fuligem minúscula espirrada na janela fechada em um dia de calor na estação de trem da Metrópole enfeitava um dos vagões. Passageiros da madrugada que iam para lugar algum, entretidos em seus silêncios, vigilantes de seus próximos. Um grupinho mais afoito escancarou a porta de comunicação com outro vagão, rindo, falando alto e vivendo a juventude como deveriam.

Um velho levantou o olhar turvo de uma doença ocular avançada, o jovem executivo de terno, gravata e sapatos não mais engrachados, bufou impaciente, o vigilante de salário miserável em um gesto impulsivo de sua profissão, fechou os punhos com vigorosidade para mostrar um pouco sua autoridade no vagão do silêncio.

15 abril 2014

[eu não sei fazer poesia] virou rotina

Contar os cortes nos dedos
Os dedos nos cortes
Micro-pequenos-remendos
Feitos em A4, vingança da Sorte

Virou rotina
Trancafiar porta 2 vezes pra ir a esquina
Contar quantos passos de uma banda pra outra
Virou rotina, essa minha Moira
Dia de sol enluarado levar sombrinha

Mas não é que virou trivial?
Correr entre as estantes do Caos
Torcer pra nenhum inseto no comichão
Das frestas que deixei abertas no coração

Virou rotina, só pode ser
Usar outro perfume pra saber esquecer
Outro cardápio pra lembrar de comer
The nomnom the mimimis the ulala utererê

Virou rotina,isso te digo
Pensar mil vezes antes de agir como mendigo
Catando emoção pelos cantos
Vasculhando lixeiras aos prantos

Tô aqui pra isso não sô!
Tô não
Virou rotina
Fazer verso sem rima
Achar que rimar é poesia
E resmungo é heresia
Virou rotina essa minha sina

10 abril 2014

estudos sobre tarot - prólogo

Marca aí, Elza que hoje foi o dia em que decidi estudar Tarot - Marselha pra começar pra não dar nó nos miolos, mas seriamente pensanedo em mudar para outro exótico como o cigano que os Arcanos são tudo virados ao avesso.


A inspiração para isso veio de uma consulta linda com a intitulada caloura ninfa libriana que pacientemente me encaminhou para o interesse gradual pela ciência dessa arte de autoconhecimento.

Se tou maluca?

Sempre estive. Ué, não perceberam?!

Mais divagações sobre os avanços dos estudos vou postando cá. O tarot que vou treinar vai ser baseado nesse aqui Shadowscapes da Stephanie Pui-Mun Law, ilustradora e art-designer awesome que descobri por acaso no Deviantart ao digitar: "changeling" - ela fez ilustrações para alguns suplementos e suspeito que a capa de um suplemento feito especialmente para a Irlanda tenha sido ela. Não tenho o deck, mas salvei os arcanos maiores e imprimi preto e branco mesmo para fazer as anotações que precisar.

Coincidência legal? Wheel of Fortune apareceu pra mim em um local onde mal esperava que aparecesse.
(E é a minha carta favorita, a tríade vem com Wheel of Fortune, Hanged Man e Fool nessa ordem)


03 abril 2014

recado posterior para não esquecer

Para todas as pessoas que gostam de interromper seus afazeres super responsáveis para ter um dedo de prosa com esta escriba em alguma parte de suas vidas: um sincero obrigada.

Sei que não correspondo da mesma maneira, mas é porque sou monotarefa: aquele tipo de pessoa fordiana que só decora APENAS UM tipo de tarefa a ser realizada e se concentra naquilo para não desandar a linha de produção. Tipo andar, respirar, pensar, digitar mensagem no celular ou falar ao celular dentro do ônibus quando se está chegando bem perto do ponto em que se deve soltar. Praticamente  IMPOSSÍVEL ter mobilidade e capacidade motora para ralizar esse tipo de coisa sem a linda Lady Murphy vir dar aquele apoio moral.

(A reação adversa é deixar o pânico tomar conta ao pensar que estou incomodando/atrapalhando a pessoa a fazer seja lá o que esteja fazendo do outro lado do monitor. Isso vem desde criança, quando me falaram que tenho que esperar as pessoas terminarem de falar para eu poder falar.)


E por mais que eu tente fazer o mesmo por elas, sei que falhei miseravelmente em muitas vezes. Até chateei algumas por não possuir QI suficiente para isso em ocasiões importantes. Fica então meu pedido de desculpas, de todo meu coraçãozinho virginiano que não é nada perfeccionista, mas também não força a barra para a capacidade cognitiva do ser humano.

Agradeço de coração por terem a capacidade de multitarefa de conseguir manter uma conversação (Por mais banal e besta que fosse) comigo e fazer algo altamente sério ao mesmo tempo. E obrigada pela atenção, aquelas vezes foram sempre edificantes pra me manter em sã consciência.

27 março 2014

pesadelos, mim tendo

A quantidade de pesadelos que ando tendo está passando do nível de qualidade para tê-los.

I mean, acordar do nada e deliberar: "Oh pesadelo esquisito! Oh well..." e voltar a dormir dando whatever pra seja lá o que ocorreu está se tornando corriqueiro.

Já disse algumas vezes que levo meus sonhos à sério, sejam eles frutos de meu subconsciente ansioso e extremamente funcional em coisas que não deveriam ser fundamentadas, ou seja lá que o Destino, as Musas ou mesmo os Deuses queiram me informar. Os pesadelos em si são avisos básicos de soberba, arrogância e aquela pitada linda de desordenamento de prioridades que vai se materializando em IRL. Como é o dia após tantos pesadelos? Literalmente normal, sem muitos altos ou baixos, mas a taxa de distraimento aumenta em 50% e se eu tiver fazendo uma tarefa que exija minha atenção máxima, vai dar probrema... Eu sei que irei esquecer algum detalhe.
Trocando em miúdos: se minha vida tá perfeita aqui do lado de fora, maior será a quantidade de pesadelos toscos e sem fundamento algum.

Isso aumenta o grau de periculosidade e de cautela, pois se eu achar o pesadelo tosco demais, vou acabar ignorando-o por default, logo probremas podem vir com a desatenção. Eu sei bem disso, sei como meu corpo reage nesses casos e por incrível que pareça, os problemas diários são os últimos da lista na interpretação morfética de pesadelos regulares. Pela semana que começou no sábado com alguns temas recorrentes (listados abaixo), 2 em particular estão se tornando tão comuns que já estou providenciando em exterminá-los com algum tipo de sonho lúcido o mais rápido que for:


  1. sonhar que estou procurando alguém e a pessoa que encontro é a última pessoa que quero ver em sonho;
  2. sonhar que tá chovendo e tem água subindo até meu pescoço (E não sei nadar no sonho, mesmo sabendo aqui fora);
  3. mãe, irmã, parente querido ou qualquer outra pessoa que considero apreciável de mínima confiança me dando bronca, me xingando ou simplesmente me ignorando;
  4. pés doloridos, perna machucada, mãos mutiladas nos dedos (ou amarradas nas costas) e lingua maior que minha boca. Ah! E gritos, não meus, de alguém atrás de mim tendo o mesmo problema.
  5. pessoas que sei que falhei tremendamente procurando me machucar fisicamente (E pela 1ª vez na vida estou revidando com um vigor absurdo que me assusta);
  6. aranhas. Falantes às vezes, sempre querendo me morder ou pular na minha cara.

A apatia que vem após acordar de um sonho desses não me é familiar. É como se houvesse um pacto silencioso de punição assistida, se eu tenho pesadelos é porque os mereço. O complexo de barroquismo não termina por aí, porque os últimos sobre o item 1 estão me deixando ansiosa para NÃO me render a alguém que já estou deveras encantada - mas o corpo diz outra coisa bem diferente, com direito a mariposas circulando livremente abaixo do diafragma.

Já o item 5 ferra com a minha lógica lúcida (por serem sonhos reais demais, acabo me colocando radicalmente na defensiva sem mesmo deixar um pouco da racionalidade comandar) e por me reafirmarem que eu falhei e guess what? não sou eu que vai ter que consertar dessa vez.