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27 agosto 2015

Vida acadêmica - a parte que me acomete

Sabe aqueles dias em que nada faz muito sentido, poucas coisinhas vão te fazer sorrir e a única vontade é ir pra casa, se jogar debaixo das cobertas, agarrar o gato felino e se curvar em posição fetal? Yep.
Obrigada por me lembrar Universo: "Nobody is an island..."



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24 agosto 2015

benedito chegou cedo hoje...

"Ai, viver essa vida tão cheia de rancor e lembranças chatas..."
"Memória seletiva e amnésia progressiva é o que há!"

Mas será o Benedito que veio cedo hoje me perturbar?



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23 agosto 2015

paródias da graduação - o caso da Indexação

Paródia sobre um caso específico ocorrido na Indexação.
Música incidental: Fixação do Kid Abelha.



Seu slide eu sei ler...
Parece um milagre
Que no semestre que vem
Vou ter que saber isso em mínimos detalhes

Eu vejo um zero
na prova final
Trabalhos incompletos
E sem IAA de verdade
(ooooh)

Indexação
Meus olhos no slide
Indexação
Minha assombração
Indexação
Fantasmas no meu quarto
Indexação!
I want to be alone...

[videos] gillian welch - look at miss ohio

Devo dizer que bluegrass e folk americana estão salvando muito do meu repertório de música angst aqui. Antes ao apelar para os irlandeses com dor-de-cotovelo, agora as violonistas do interior estadunidense andam fazendo mais efeito.

Comecei com Mary Gauthier ao saber que ela era o nome mais conhecido em folk em Nova Orleans e então dando uma voltinha pelo 8tracks conheço a incrível Gillian Welch - ela é de Nashville capital mundial do country e folk. as letras dela são mais metafóricas que a da Mary (Carregadas de uma crueza tão boa que me sinto totalmente absorta ao ouvir as músicas), mas a melodia que me deixa hipnotizada.




Oh me oh my oh, look at Miss Ohio
She’s a running around with her rag-top down
She says I wanna do right but not right now

Gonna drive to Atlanta and live out this fantasy
Running around with the rag-top down
Yeah, I wanna do right but not right now

Had your arm around her shoulder, a regimental soldier
An' mamma starts pushing that wedding gown
Yeah, you wanna do right but not right now

Oh me oh my oh, would you look at Miss Ohio
She’s a runnin’ around with the rag-top down
She says I wanna do right but not right now

I know all about it, so you don’t have to shout it
I’m gonna straighten it out somehow
Yeah, I wanna do right but not right now

Oh me oh my oh, look at Miss Ohio
She a runnin’ around with her rag-top down
She says I wanna do right , but not right now
Oh, I want do right but not right now


Outro domingo pra fechar essa semana estranha.
Apenas um lembrete: fiz o teste hoje, yep sistema circulatório funcionando, só o músculo entre os bofes que não se parece estar tão animado quanto antes. Talvez deva ser a idade.

meu precioso paladar

É, eu sei, andei pulando um domingo aí, mas é que me desliguei do Universo após a primeira semana de aulas e hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita.

Fui fazer as contas desse trem aqui, só vai acabar em metade de outubro, oq ue é bom! Vai ter o que escrever até dizer chega!

Hoje é o papo de: Write about the sense (sight, sound, smell, touch, taste) you treasure most.
Escreva sobre algum sentido (visão, audição, olfato, tato, paladar) que você ache mais precioso...

PALADAR!! MODAFÓCA ALWAYS!!

Por quê?! Oras! Na minha restrita lista de regras estúpidas que inventei para pdoer sobreviver sem perder tantos pontos de Sanidade, o gosto por comer e beber é algo que me mantem muito bem, obrigada.

Meu paladar não é aguçado, mas é bastante exigente. Por exemplo, não vou querer alguma coisa qualquer, assim do nada, vai ser algo muito bem específico. Então se geral tem vontade de comer frango, eu vou querer frango à passarinho com um leve toque de azeite de olivas e orégano com cebolinha. É péssimo, ainda mais quando você NÃO TEM dinheiro para certas luxúrias nomnominísticas que às vezes me acomete.

Desde criança tinha essa mania de ir experimentando as coisas aos poucos, comida era rigorosamente ajeitadinha para combinar uma com a outra pra não dar erro na hora da mistura, por muito tempo não comi feijão com arroz por achar a mistura sem graça e nada atraente, mas foi juntar feijão com macarrão e minha lingua deu saltos de felicidade latente. Comida salgada é o que eu mais gosto, dificilmente estarei reclamando de estar com fome por algum doce.

A não ser chocolate. Isso é imperativo de estar com vontade de comer chocolate quase o tempo todo.

Mas com bebidas costuma ser coisas doces ou que lembre algo doce. Minha atração por vinho foi chamada com sorvete no meio, e a Tequila tem que ser com Nutella ou sem chance de manter um estado normal de consciência. café com leite frio é meu favorito, com mais de 3 colheres de açúcar pra entupir tudo de vez (Com açúcar mascava fica mais gostoso). Não tomo cerveja nem a pau, minha única exceção é Guinness por conta de ser stout (Mas tenho uma vontade enorme para sentir o gosto de outras stouts sem ser Guinness), o Milkshake de Baunilha do Eddie's foi a perfeição pra mim quanto a bebidas geladas, ninguém consegue imitar. A mistura de chá mate com chocolate, morango e caramelo do Rei do Mate também está entre os primeiros colocados, a bebida mais awesome que já bebi foi o famoso Tea-licious Riston, mas estou esperando o momento certo - quer dizer o dinheiro sobrando certo - para fazer essa receita maluca de Nutella + Bailey's e Leite:

The Baytella ou Nuttailey's por Shartlyn...


(Essas duas criaturas ruivas fazem parte do elenco de Carmilla e tem ideias
ótimas para comida que só pessoas sem a mínima condição de cozinhar
poderia fazer sem causar um incêndio)

A minha memória pro paladar é boa pra caçamba, já que há muita coisa linkada com o simples fato de estar com algum gosto na boca (Bom ou ruim): tipo primeira vez que fui na Liberdade? Yakissoba do viaduto. Aniversário de 24 anos (frutiiiiinha, bichoooona), tequila e Nutella, arroz com feijão e não gostar? Quando rasguei meu queixo na queda da bicicleta. Miojo sem tempero? Problemas em casa e irmã aguentando a barra pra não me mostrar o estrago. Goiabada e queijo? Casa de avó em Minas, última vez que vi meu avô vivo. Trio bacon do Burguer King? Nunca mais repetir por intoxicação alimentar. Bala de maçã verde? Gincanas da escola com a Bruna A. Tentativa de peanut, butter jelly time? Manhãs preguiçosas na casa da Ammë D. Batata assada e recheada/lotada de queijo, catupiry? Tentativa bem sucedida de cozinhar! - tudo tá muito nítido pra mim quanto ao paladar, o restante é uma porcaria.

E a coisa engraçada que deu para perceber durante a evolução do meu costumeiro almoço de passarinho (Eu não costumo encher o prato e prefiro repetir do que desperdiçar) é que muito disso vai pro reino dos Sonhos, constantemente sonho que estou comendo coisa gostosa e nomnomnomz inusitados.

Esse papo todo me lembra desse filme que vi com a Eva Green e totalmente eu teria um colapso nervoso sem ter o paladar.

19 agosto 2015

Carmilla Series - 1 ano!!

Há cerca de 1 ano atrás esse trem mudou minha percepção de fangirl na dura jornada do fandom.


Um clássico do terror gótico nada convencional escrito por um irlandês maluco foi adaptado para o formato de vlog por uma empresa pequena, financiado por uma companhia de produtos higiênicos femininos e divulgado em uma revista teen canadense.

A receita me parecia fora de forma, mas quando me deixei levar por 6 episódios numa taca só, entendi o porquê as novas mídias estão tomando um rumo tão certo no entretenimento imediato que poucos visionários conseguiriam ter os culhões de botarem cara a tapa para produzirem algo do tipo.
(Felicia Day é minha heroína e ninguém me tira isso!)

A escrita é magnífica, o enredo está tão bem encaixado como um grande quebra-cabeça de pura inspiração fangirlística, os recursos são poucos, o tempo também, mas por Odin de saias! O elenco supera mais que as expectativas de um seriado de longa duração e a equipe envolvida por trás das câmeras se diverte muito nos trollando a cada semana.

Já escrevi sobre o seriado aqui no Nerdivinas e vivo falando do sofrimento de ser fangirl dessa preciosidade com os episódios de no máximo 5 minutos todas as terças e quintas. A quantidade de pessoas que tive contato ao entrar na maluquice do fandom do tampão (É, a coisa escala pra zoeira numa velocidade...) foi incrível, as discussões de teorias escalafobéticas no grupo do Facebook, as fanarts e AUs fanfiction da vida, toda essa produção incrível que um grupo de fãs pode produzir para apoiar o show que gosta me entorpeceu.

Devo agradecer ao Tumblr novamente por fazer o favor de dar spoiler em gif set, perdi as primeiras duas semanas do começo de Carmilla, mas creio que tem sido uma das experiências mas bacanas que já tive com a interação entre fãs e produção.

Aquela mesma sensação que tive ao ver Buffy numa tacada só e saber que storytelling é tudo nessa vida, encontrar os pequenos e delicados momentos de escrita, as crueldades reais de um mundo não tão perfeito, a colcha de retalhos sendo costurada a cada episódio até culminar em algo surpreendente: são todos esses elementos que me fizeram babar por Carmilla.

1 ano de existência, mais 1 ano e longa vida!!
(Umas 5 temporadas no mínimo com trocentos especiais, por favooooooor!!)

15 agosto 2015

faxina do sábado

Post embalado por mulheres sofredoras cantando folk americana...

Tirar um tempinho para mim mesma parece um luxo que ando adiando desde ano passado em um ritmo nada saudável. Assim como qualquer ser humano teimoso, só recebo o aviso quando tá já na cara e ferrando com tudo - porque eu não quero ver, não preciso ver - logo parar, respirar, planejar as coisas é impossível quando a batata tá pelando na minha mão.

A dorzinha chata no pé voltou, apenas dando um alerta que o meu relaxamento quanto a prevenção de qualquer outra coisa pior foi ao máximo, sem conseguir dormir direito com os picos de dor ao virar para um lado errado me fez ter que pedir penico e ir pra codeína (yey não, horrível). Ao ser vencida pelo cansaço e o efeito do remédio, acordei num humor do cão.

Percebo um padrão aí: eu acordo puta da cara, quero morder alguém na jugular, desconto minha frustração por não cometer tentativa de homicídio em limpeza e acabou que deu um daqueles chiliques inspiradores para resolver um problema chato de espaço aqui na sala, sem café da manhã e um almoço às 15h resolvi a minha vida caseira em um ataque de limpeza básico, colocando tudo que queria no lugar e inventando moda. O trem até que saiu do jeito que eu esperava:

Como se livrar de um estrado que a cama não aguenta mais?! Facim, facim!
Esse foi o resultado parcial, pois algo pinicou no fundo do cérebro e me lembrou que sou uma beeeeeeesha cheia dos balangandãs - mal de família, juro! - logo ter coisas agregadas na estante improvisada teria que ser arranjado e logo. Peguei tudo que tava escondido nos armários agora esvaziados e fui pregando até dar aquele efeito de bagunça organizada de livreiro antigo. Até então Walter não cismou em subir em lugar algum e me poupou de me preocupar com alguma possibilidade de escalar os livros.

Sobrou o espaço que eu queria, ficou bem cheio das firulinhas que adoro e senti o humor melhorar drasticamente. Já no final da tarde estava saltitante, mas completamente dolorida de todas as manieras possíveis (Menos o pé machucado, esse é o último a dar sinal de vida), sentar e ver o resultado me deu aquela sensação de "lar, doce lar", tava demorando para chegar essa familiaridade.

Prestar atenção em algumas coisinhas me fez rever uns conceitos, isso é sempre bom quando vem com aprendizado silencioso. Ficar sozinha por muito tempo às vezes me é necessário, só assim que consigo colocar alguma ordem direta nos meus objetivos e no que devo fazer no futuro, o bom é que as pessoas com quem eu convivo sabem desse lado meu de querer entrar na conchinha e ficar lá dentro arrumando tudinho antes de sair... Agradeço demais por elas terem essa paciência de Jó pra me aguentar no grumpy-cat-mood e no anxious-party-hard

Walter photobombed!

A bagunça organizada começa a ter seu charminho... 
Vou tentar ir juntando mais tranqueiras pra enfeitar, pois quero deixar a sala com uma cara de loja de quinquilharias falida de Nova Orleans/Dublin. Próximo passo será dar um jeito na montoeira de roupa para lavar acumulada da semana - e o probleminha de pulguinhas do Sr. Zé Bunitoso.

Levou cerca de 3 anos pra me acostumar com esse lugar que resolvi chamar de meu, só agora que tá pegando no tranco, vai entender...