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12 janeiro 2016

[review] Carol 2015

Finalmente consegui pegar esse filme na pré-estreia aqui em Belfalas! E nesse dia estranho de ontem (Vide post anterior), resolvi me levar pra um cineminha e me mimar um bocadinho. Tava precisando!

Arrisquei o horário de ida e volta - meio de transporte busão para de funfar após certo horário - e me aventurei nas andanças para assistir Nossa Senhora de Cate Blanchett nas telonas novamente (Última vez que a vi foi em Indiana Jones e meeeeeeeldeozo, O Hobbit! Faz tempo!).

O que posso dizer? Sou suspeita pra caramba para falar do filme. Sou fangirl da Cate since ever e sendo minha atriz favorita de todos os tempos fica difícil fazer um review em que esteja realmente falando do filme (E não só dela, ohohohohoho), mas hey! O filme me surpreendeu bastante com a narrativa e o andamento!

Baseado na novela "The Price of Salt" Patricia Highsmith, o enredo vai levando bem aquela famosa fórmula de filmes de romance. Carol Aird é uma mulher casada, que procura um brinquedo para presentear de Natal sua filhinha de 4 anos (A quiança é adorável!), já Therese Belivet é a mocinha da loja de departamentos que está no balcão atendendo na hora em que os olhares se cruzam.

Se não foi o clichêzão de amor à primeira vista que apareceu estampado na testa das duas, eu não sei o que foi.

Como estamos na época dos anos 50, já é dificultoso ter um relacionamento estável com pessoas do sexo oposto, imagina ter um homossexual com uma moça mais velha/nova de classe social diferente. Já vimos isso antes? Yep e sempre deu errado, não é? Ou alguém morria, ou ia pra prisão, ou dizia adeus prematuramente ou sumia do mapa ou sei lá o que acontece que esses roteiristas que amam dar angst sem endgame para casais lésbicos canon - vide Joss Whedon. O negócio é que o filme retrata a parte pior de um relacionamento que socialmente está fadado ao fracasso, corações quebrados, vidas dilaceradas e provavelmente muito problema na Justiça com partilha de guarda de filhos, bens e outras coisas a mais.

Uma das cenas em que tive que me segurar na cadeira
A atuação de Cate e Rooney é soberba, as duas tem um timing lindo para as descobertas do relacionamento. O que é mais fofo ali é que a atração mútua acontece por acaso, vai caminhando aos poucos, sem muitos avanços das duas e a simplicidade é colocada em questão: assim como um belo romance poderia ser (Se as pessoas não complicassem tanto com firulas e cobranças, né?). Therese e Carol vão para uma viagem - yaaaaaaay isso parece legal! E realmente é, até a Realidade vir dar aquele choque de retorno lindo na cachola das duas. Há a reação típica daqueles que se sentem ameaçados no sistema patriarcal por um amor tão sincero e frágil: a aversão e as acusações começam a pipocar. Aí sim, angst garantido.

É meio difícil de expressar como certas cenas me fizeram deliberar o quão familiar me sentia na história (No caso mais com Therese) e o quanto já estava grudada na cadeira com aquele gosto amargo perto do baço me sinalizando que ia dar problema. Porque sempre dá. Não importa se estamos no século 21 ou na década de 50 no século passado, há certas coisas que são inevitáveis nesse mundo e que amor verdadeiro não vai fazer melhorar instantâneamente.

I know dah feeling guuuuuurl... Sozinha num mar de gente.
O background das duas também é parcialmente desenvolvido, Therese quer crescer, ser uma fotógrafa, entender o que acontece ao seu redor. Carol quer o melhor para sua filhinha, está no meio de um divórcio de um casamento fracassado e divide as mágoas com a ex-amante/sempre amiga Abby. Isso dá um nó na cabeça, sério! Porque se você percebe o filme através da ótica de Therese, vai ver que o conto de fadas pode ser dar certo, mas se viramos a luneta pra Carol, é um descarrilamento de trem tão feio que dá vontade de chorar. E chorando na metade do filme por saber que nada ia dar certo. Isso machuca às vezes, quando a ficção mostra a realidade de uma forma tão impiedosa. Aaaaaaand tocou Teddy Wilson e Billie Holiday com "Easy living" para matar qualquer fangirl do coração:



A quantidade de cigarros fumados nesse filme está acima dos limites de sanidade permitido, não me surpreende o porquê da galera mais velha agora estar com cancer de pulmão à rodo. Eu esperava algo no mmodo melodrama hollywoodiano, mas acabei encontrando um filme tão real quanto ahn... bem... a vida real?!

As críticas estão indo bem com o RottenTomatoes dando 3.5 de 5, o Metacritic com 95 de 100 pelos críticos e 7.7 de 10 pela audiência, IMDB com 7.6 de 10. Nota final para esse filme? Vou dar 8,5 de 10 okay? Porque acho que 118 minutos não foi o bastante para entrar mesmo na preciosidade da relação delas e da individualidade de cada uma. Preciso ver de novo, sério! Acho que perdi alguma coisa!

Ps: durante boa parte do filme fiquei confusa, assim, muito. Porque não consigo ver a Cate como dominante e sexy as hell. Por um momento estava babando pela atuação e no outro pensando em coisas nada apropriadas. Oh gawd...

01 janeiro 2016

videos - out of the woods por taylor swift

Tava vendo que ela estava spammeando demais a timeline do Twitter com a hashtag #OOTW e o nome de Joseph Kahn, aí que caiu a ficha: OMFG TAY-TAY E OUT OF THE WOODS!!!!!!!!
<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3


É uma das minhas favoritas no álbum 1989 e os versos são incríveis!

Remember when you hit the brakes too soon?
Twenty stitches in the hospital room
When you started cryin', baby, I did, too
But when the sun came up, I was lookin' at you
Remember when we couldn't take the heat
I walked out and said, "I'm settin' you free,"
But the monsters turned out to be just trees
And when the sun came up, you were lookin' at me
You were lookin' at me
You were lookin' at me,
I remember, oh, I remember

Are we out of the woods yet?
Are we out of the woods yet?
Are we out of the woods yet?
Are we out of the woods?
Are we in the clear yet?
Are we in the clear yet?
Are we in the clear yet?
In the clear yet?
Good

13 setembro 2015

os irlandeses que se vestem de preto voltaram!!

DESLIGA A INTERNET, GIMME SUM GUINNESS QUE THE CORRS SAIU DO HIATUS!!!!! 


E olhem só hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita e bateu direitinho com o meu mood alterado por injeções de magia irlandesa folk-celta pra dentro das minhas veias... O que é hoje  no menu? Write about your favourite musician.
Escreva sobre o seu músico favorito!!!!!!1111!!!!!!

Já avisando de antemão que esse post está cheio de coisas dos anos 2000, portanto não me disponibilizo a explicar o meu comportamento naquele tempo. Foi 10 anos atrás, gente, os tempos eram outros!
(Não tinha Internet de banda larga!)

THE CORRS, THE CORRS
THE COOOOOOOORRS!!!!!!!!!!11!!!!1111!!1!1111!11!!


Esse show aconteceu hoje no Hyde Park em Londres, especial para a BBC2 (Radio) e trouxe os irmãos Corrs de volta ao palco após 10 anos sem darem as caras. Juntos, tipo, como banda. Porque cada um fez seus projetos solos, casaram, escreveram livros, plantaram árvores, essas coisas.

E por quê essa escriba aqui está tão empolgada?! Porque The Corrs é literalmente a razão de MUITA COISA na minha vida ter evoluído e yep, não é exagero, eu não seria metade da pessoa que sou se não fosse a influência subliminar dos irlandeses que só vestem preto.

Os irmãos Jim, Sharon, Caroline e Andrea nasceram em Dundalk, uma cidadezinha ao norte de Dublin, pacata e sem muitas novidades, quando o mais velho (Jim) teve a brilhante ideia de ser músico. E ele se tornou um ótimo músico, aliás! Seus pais Jean e Gerry já eram músicos profissionais e faziam pequenos shows na cidade, sempre levando a quiançada junto. Para surpresa de muitos, o mais velho resolveu convencer as irmãs mais novas a fazerem uma banda de pop-celta/folk/rock/indie/synth/alguma coisa, as meninas concordaram, cada uma com seu background musical diferenciado.

Sharon tocava violino desde pequena e tinha um gosto mais clássico, Jim era interado da cena européia de synth-pop e já havia produzido muitos artistas pequenos e feito suas tours com bandas do tipo, ele era velho de guerra, sabia tocar violão, guitarra, piano, teclados, aqueles sintetizadores malucos de trocentos botões e qualquer coisa que produzisse som. As pequenas Caroline e Andrea foram o marco bunitoso da química Corr-iniana funcionar. As duas só sabiam piano e eram novinhas demais (Andrea tinha 15 anos quando fizeram o "primeiro show") para terem experiência em qualquer coisa. Caroline deu chance a bateria e ao bòdhran - instrumento de percussão típico irlandês - enquanto Andrea não sabia o que fazer, ficou com o vocal e a tin whistle e só ouvia The Cure, The Smiths e a galera dark daquela época.

É gente, estamos falando dos anos 80 pra 90 aqui. O The Corrs surgiu ali.

Com a banda parcialmente montada, eles foram misturando coisas que ouviam e gostavam com a fórmula irlandesa de conquistar pessoas inocentes - não, não é com a Guinness - ceilli, música tradicional irlandesa. Daí pra frente vários showzinhos aqui e ali até toparem com o John Hughes - um cara de muita sorte - que resolveu levar a garotada pros EUA e ver se eles chamavam a atenção. Fechando com a 143, um selo da Warner na Europa, o The Corrs começou a fazer tours após o lançamento de seu primeiro álbum: Forgiven not Forgotten.



Eles já tocaram com o Bono (Oh God bless!), Rod Steward, Alejandro Sanz, Celine Dion, Ron Wood do Rolling Stones, Dixie Chicks (Rednecks bless!), The Chieftains e o Luciano Pavarotti, a Globo já pegou Breathless para tema de casalzinho em novela que não lembro o nome, fizeram o cover da inesquecível "Dreams" do Fleetwood Mac (Bless Stevie Nicks!) e hey! A banda que eu costumava fazer parte só começou devido ao simples amor que tínhamos por essa banda awesome!

É uma história interessante essa, e como não tou nem aí se vai ser TL;DR, vou escrever mesmo assim - até porque semana passada foi o tópico sobre o que mais amo no mundo e bem...

(Nunca coloquei tanta tag na minha indexação... Lembrem-se quiançada! O gato Folkson NÃO mia!)


19 agosto 2015

Carmilla Series - 1 ano!!

Há cerca de 1 ano atrás esse trem mudou minha percepção de fangirl na dura jornada do fandom.


Um clássico do terror gótico nada convencional escrito por um irlandês maluco foi adaptado para o formato de vlog por uma empresa pequena, financiado por uma companhia de produtos higiênicos femininos e divulgado em uma revista teen canadense.

A receita me parecia fora de forma, mas quando me deixei levar por 6 episódios numa taca só, entendi o porquê as novas mídias estão tomando um rumo tão certo no entretenimento imediato que poucos visionários conseguiriam ter os culhões de botarem cara a tapa para produzirem algo do tipo.
(Felicia Day é minha heroína e ninguém me tira isso!)

A escrita é magnífica, o enredo está tão bem encaixado como um grande quebra-cabeça de pura inspiração fangirlística, os recursos são poucos, o tempo também, mas por Odin de saias! O elenco supera mais que as expectativas de um seriado de longa duração e a equipe envolvida por trás das câmeras se diverte muito nos trollando a cada semana.

Já escrevi sobre o seriado aqui no Nerdivinas e vivo falando do sofrimento de ser fangirl dessa preciosidade com os episódios de no máximo 5 minutos todas as terças e quintas. A quantidade de pessoas que tive contato ao entrar na maluquice do fandom do tampão (É, a coisa escala pra zoeira numa velocidade...) foi incrível, as discussões de teorias escalafobéticas no grupo do Facebook, as fanarts e AUs fanfiction da vida, toda essa produção incrível que um grupo de fãs pode produzir para apoiar o show que gosta me entorpeceu.

Devo agradecer ao Tumblr novamente por fazer o favor de dar spoiler em gif set, perdi as primeiras duas semanas do começo de Carmilla, mas creio que tem sido uma das experiências mas bacanas que já tive com a interação entre fãs e produção.

Aquela mesma sensação que tive ao ver Buffy numa tacada só e saber que storytelling é tudo nessa vida, encontrar os pequenos e delicados momentos de escrita, as crueldades reais de um mundo não tão perfeito, a colcha de retalhos sendo costurada a cada episódio até culminar em algo surpreendente: são todos esses elementos que me fizeram babar por Carmilla.

1 ano de existência, mais 1 ano e longa vida!!
(Umas 5 temporadas no mínimo com trocentos especiais, por favooooooor!!)

31 maio 2015

28 fevereiro 2015

o fandom do tampão - quotes

[post patrocinado por muito fangirling por useless lesbian vampires]

Ontem em discussão intensa no fandom Creampuffs - Carmilla the series - concluiu-se que o codinome secreto para reconhecermos uns aos outros sem os outros acharem que estamos pedindo um docinho de padaria é por "tampon fandom" hahahahahahahahahaha.

O mais estranho é que percorrendo o Tumblr, tem outros fandons nos chamando assim xDDD

Carmilla the series foi produzido pela Smokebomb Entertainment, mas é patrocinado oficialmente pela marca de absorventes e tampões U by Kotex - empresa canadense da Kimberly-Clark (Fazendo uma pesquisa básica pra saber se chegou no Brasil e só o Kleenex e a Huggies que tão por aqui). Logo as piadinhas infames sobre isso proliferam, mas graças ao poder do Lolz no fandom, ninguém leva muito a sério quando implicam.

Até porque a série é awesome, a gente consegue ser gente boa e quase não rola wank - nunca mencione o quadrinhos da Maryne. Jamais mencione isso.

Aí fui rever alguns highlights da série no canal oficial: VerveGirlTV - Carmilla the series - e matei a saudades para março (ou maio, ninguém informa a data direito!) e a segunda temporada.
*dedos cruzados*


http://luiza2theletter.tumblr.com/post/112139867125/carmilla-quotes-x

02 janeiro 2015

autodescobrimento de virada de ano: a biblioteconomia e o fangirling

Esse post tem essa trilha sonora - porque Celebrían é puro amor <3:


Coisas que descobrimos em altas horas da madrugada após muita deliberação: podem fazer qualquer tipo de pergunta para minha pessoa, mas não falem mal das 2 coisas citadas abaixo.

1 - minha vida acadêmica;
2 - meu fangirling (meu fandom, meu ship, meu OTP, etc).

Don't, just don't.
(Irei elaborar mais sobre isso após os comerciais)

29 dezembro 2014

[video] Especial de Natal - Carmilla the Series

Já que minha fangirl obsession atual está em certa vampira do Leste Europeu que sobreviveu ao péssimo final de uma novela de um escritor irlandês sem noção do século 19, não custa nada deixar o episódio de Natal aqui.


Detalhe para coisas nesse episódio:
1 - o relacionamento das duas - Laura e Carmilla - está mais para casamento fofo. Cutch-cutch neném!
2 - o sotaque da bruxa canibal é hilário.
3 - LaFerry ship flutuando em um mar de possibilidades, aiai <3
4 - CADÊ A TALL GAY DANNY?!

Para assistir toda a 1ª temporada, dê um pulinho aqui e não sofra tanto por 2h com esse maravilhoso trabalho feito para a internet: CARMILLA - THE SERIES.

16 setembro 2013

desidratando com Les Miserables


Alguém muito legal já me disse que se você vê/assiste/ouve/lê algo e sente alguma coisa (Qualquer coisa), é porque o autor(a) conseguiu atingir a meta artística dele. Não foi diferente ao tentar me embrenhar em musicais, ainda mais um com a produção magnífica de Les Miserables (2012). Depois de desidratar horrores com o filme de 2h37, percebi em algumas coisas muito importantes na minha vida (in)existente de quase-escritora e algumas considerações sobre o filme/musical:

13 agosto 2013

ligeiramente confusa - Eric Northman nerdy

Uma coisa que prezo em uma personalidade fragmentada na pós-modernidade é exatamente isso de em um dia qualquer, por motivo algum em especial, se encontrar confusa diante decisões que afetam seriamente sua forma de ver a vida.

Eu, por exemplo, sou uma profunda admiradora da anatomia feminina em todos os aspectos, desde os fisiológicos, nucleares aos místicos e históricos. É minha escolha desde pequena, não há como evitar sair muito do esquadro, porque o outro quadrante não apresenta muita atratividade inerente (Às vezes, em certos aspectos, mais repulsão do que atração) e aí aparece esse cara:

Eric Northman me matando do coração disfarçado de nerd em True Blood 06x02 The Sun

Sério, I mean it. Esse cara! O ficcional, não o ator. Eric Northman é como uma daquelas provas de múltipla escolha em que você sabe todas as questões, mas tem essa questão em particular que tem 4 opções e pelo menos 2 estão quase corretas e aaaaargh!! Confunde, confunde MUITO!

Porque ser um vampiro viking de mil anos, com um senso de humor sombrio, perfeito para propagação de genes (Hello? Alto, loiro, mãos de dedos longos, olhos claros? Olha aí a internalização de estereótipos genéticos para classificar como o perfeito "macho" para troca de DNA?) e ser dono de uma voz que deixa qualquer pessoa - gay ou não - com os joelhos moles, ele decide se disfarçar de nerd!


É a consumação de TUDO que eu não esperava acontecer! E o sotaque redneck sulista americano?! E o chiadinho entre os dentes?! HAKJGDAKBXERXMEUADHAKJDNGAAAAAH!!
*insira vários ataques histéricos de fangirl com pausas rápidas de deliberação do que estou fazendo correndo em círculos*

É brutal isso que fizeram, simplesmente inumano.
Nao faço a mínima ideia do que está acontecendo na 6ª temporada - nem terminei de ver a 5ª ainda porque Billith foi booooooring as suck com a storyline, Alcides virou um mané e Tara virou vampira?! Wait what? - mas só por esse exato momento em que *Ele* se aparece como esse geekie, pretty baby face nerdy, terei que fazer o esforço de ver.

Isso e Pam e Tara. E oh! Humanos ruleando com armas tecnológicas. Adorei a revanche.
(Go Team Humans!)

O que me leva a questão da sexualidade fluída que o senso comum costuma postular... Não consigo, simplesmente não consigo não1 me sentir atraída por ele (O personagem, não o ator. É uma outra história de roleplay diferente nesses esquemas...), aí toda a estrutura já configurada de não apreciar o fisiológico masculino vai por água abaixo. Novamente, é confuso. Muito confuso.

Dave Graham do Depeche Mode também chega a uns 15% na escala e Tom Hiddleston como Loki vai por conta do poder megalomaníaco (Yep, me apaixono 1º pelo cérebro, depois pelo conteúdo carnal), mas Eric Northman seria o classificado como: "I'd go straight for Eric Northman" sem pestanejar, sem pensar muito nas consequências, simplesmente ir. Se ele "pedisse" (Posso ser facinha, mas não tão facinha, afinal de contas ele é um vampiro e meu instinto de sobrevivência fala mais alto que minha perversão natural), em um mundo alternativo onde vampiros e humanos convivem mutuamente e eu morasse na Louisiana, eu diria sim, come in and play!

Oh gosh, preciso recuperar o controle do fangirling pra equilibrar as coisas, estou tendo pensamentos pecaminosos demais com o vampiro viking e nerd.
===xxx===
1Denial, deniiiiiial, lalalalalala!

07 agosto 2013

Tagarelices: 3 momentos de Alex Vause

Minha obsessão fangirlística recorrente é com o novo seriado da Netflix: Orange is the New Black (Para saber mais, tem esse post aqui no Nerdivinas que escrevi um tempinho atrás, sem spoilers, I swearz!), mais ainda pela personagem de Laura Prepon: Alex Vause.

Porque ya know, não posso me conter: ela é exatamente tudo que eu sonhei e mais um pouco. Menos a parte de ser traficante de drogas em um Cartel Internacional - apesar de que isso poderia ser um add-on estranho para o relacionamento fictício - mas entendo completamente do porquê a Piper Chapman ter ficado literalmente caída por ela.

Três momentos em que me fizeram ter meus pompons de fangirl agitados e derretidos ao mesmo tempo foram:

" - Eu era uma importadora..." *wink wink*
Durante a "reunião" do NA/AA dentro da prisão, ela explica porque começou a usar heroína, mesmo sendo a traficante (Tudo culpa do coração mole que ela tem debaixo daquela fachada badass apaixonante <3).

E ao falar a história do "fundo do poço" é que a gente percebe o quanto ela está ferrada nessa vida que escolheu, enquanto as outras estão apenas passando pelo tempo na prisão com as coisas já acertadas ou ferradas. O momento de "fundo do poço" para ela é ali mesmo, naquele momento, onde ela perdeu tudo que tinha (O poder1 de ser uma manipuladora de 1ª em um Cartel Internacional) e a única pessoa que tem um pouco de noção do que ela era antes é Piper - que está fazendo yoga no momento e morrendo de raiva dela do depoimento dela.

É fofo o jeito que ela trata sua relação com a heroína, a comparando imediatamente com o relacionamento que teve com Piper, então constatamos, mais outra vez: o Amor é uma Droga (Lícita e Involuntária, pelo jeito). Ou como Jojo Ulhoa falaria: é cego, surdo, mudo, ruim de mira e com retardo mental para errar tanto até acertar mesmo onde deveria acertar.

03 agosto 2013

seriados - orange is the new black

[originalmente postado no site Nerdivinas no dia 01 de agosto de 2013]

O Netflix inovou a forma de entretenimento televisivo ao disponibilizar seriados de grandes produtoras da Tv a cabo de forma imediata aos seus assinantes. Com alguns reais por mês, os usuários podem usufruir de um catálogo bem variado de seriados numa tacada só - ah e você pode conectar o Netflix na sua tv de plasma ou LCD, tem recursos para isso. Essa nova forma de se ver televisão trouxe uma gama de seriados especialmente desenvolvidos apenas para um público exigente.

Orange is the New Black - um trocadilho com aquela frase sobre oque está na moda do momento e preto nunca sai de moda - é um projeto audacioso engatilhado pela criadora de Weeds - Jenji Kohan - e tem a mesma proposta de veiculação que Arrested Development e House of Cards (de Kevin Spacey) exclusivamente web e sem limitação de visualização para usuários de outros países (Hulu faz isso direto, méh). Lançado nesse último 11 de julho, com 13 episódios de 50 minutos, o seriado foi alvo de críticas excepcionalmente positivas e muitos queixos caídos ao tratar do sistema carcerário feminino nos EUA, questões sociais, raciais e de gênero, desconstrução de estereótipos, diálogos inteligentes e sem brechas para clichês e o mais importante: o elenco muito bem escolhido.

(Ah nem preciso falar que apenas indicado para maiores de 18 anos, não é? E a trilha sonora é da Regina Spektor, perfeição ao cubo!!)



24 julho 2013

Joss Whedon e a confusão emocional


Acho que a função social de Joss Whedon no universo nerd é de confundir todos emocionalmente. Não tem como terminar de ver Dr. Horrible e não cair no choro, e querer dar parabéns ao Billy por conseguir ser o vilão que queria, ou ver Dollhouse e ter a Drª Saunders descobrindo que é uma doll e você se sentir aliviado com isso, mas perturbado com o desenrolar psicológico, ou a Buffy esfaqueando a Faith, mesmo depois de OBVIAMENTE as duas entrarem em um acordo silencioso que são conectadas pelo Destino, ou só sorrir triunfante com um suspiro de alívio porque Wash conseguiu pousar a Serenity sem nenhum dano feio e vê-lo ganhar uma estaca Reaver no meio do peito pra morrer ali, no silêncio das palavras do lindo poeminha que ele sempre recitava, ou ver sofridamente 2 episódios da Fred lutando para não morrer de gripe ancestral e do nada, DO NADA aparece um ser azulado na forma dela com o nome de Illyria (Inspirada no Cthulhu btw) e começar a ownar tudo e não querer chorar/gritar Halleluja/ficar wtfwtfwtfisgoingon!

Não tem como odiar os vilões, não tem como adorar os mocinhos, não tem razão para não gostar de um personagem em especial, não tem como não deixar de notar um personagem secundário dar valor a obra inteira, não tem como não ficar dividido em cada episódio de seriado/filme/musical que ele produz e escreve, não há como não ficar emocionalmente confuso após ver qualquer coisa de Joss Whedon.

E isso é storytelling, dudes. Isso é a real forma de se contar histórias.
In Whedon we trust, we praise too.
(E eu quero ser como ele quando crescer, oooooh por favor, deixa eu ser!!)

08 julho 2013

Final de temporada: Defiance + Warehouse 13

É sempre a mesma coisa. Fandom chorando antes da hora, gente se mobilizando para confortar as outras, muitas postagens no Tumblr com MAIS angst e pain do que era possível, ameaças leves contra o produtor principal (Everybody hating Kenny ritenao!), twitter chat com o elenco de Defiance (Todo, I mean, TODO!), fangirls indo ao delírio com mensagens subliminares (Nunca junte as palavras squeee, simultaneous e multiples na mesma frase), mais angst, mais pain e Florence + the Machine.

E eu pensando que suportar esse ship seria fácil.


Já sofri por antecipação - vi a season finale de Warehouse 13 no domingo graças a um escorregão feio da Syfy Channel em vender o DVD da 4ª temporada ANTES de terminar na Tv (EPIC FAIL DUDES!), aí um filho de Eru foi lá e colocou nas webs - e deixar spoiler escapar pode ser perigoso (Esse Bering & Wells é unido até o último instante que o ship afunda! E spoilers não são bem-vindos).

Mas creio que fiquei satisfeita com o que vi. Teve dramalhama, teve decisões a serem feitas, teve emoção e teve resoluções. Não teve H.G. Wells (yummy omnomnom), mas teve esperança, porque o que mais corta o coração é saber que uma série que você se identificou tanto vai ficar quase 6 meses de hiatus e voltar APENAS com 6 episódios para terminar de vez.

Defiance vai entrar em hiatus também, isso quer dizer que terei que inventar alguma coisa para ocupar o fangirling ao invés de choramingar pelo subtexto não ter virado texto. Agora em uma perspectiva criptografada só para mim mesma: Jaime Murray, sua arruinadora de mentes inocentes de meninas românticas!

É, fã sofre.

17 abril 2013

Defiance: um novo modo de se assistir seriado

Preparem-se porque a overdose de ficção-científica vai chegar as tampas após esse post. É muito fangirling pra pouca pessoa poder não extrapolar.

Tudo começa com Defiance, um projeto ambicioso da desconhecida Trion Worlds e a SyFy Channel juntar MMO de third-person shooter (blergh!) e seriado tudo ao mesmo tempo. Crossovers everywhere, game influencia série, série faz parte dos eventos do game, insira um gif bem agitado de uma menininha totalmente alucinada após eu completar essa sentença.

Cê num tá entendendo, mermão! Sci-fi é minha 2ª paixão - a 1ª é coisas gregas cheias de chororô - e juntou com um enredo que proporciona crossovers (E fanfictions, milhares delas/deles) e JAIME MURRAY! #prontofalei


TL;DR - tem paciência para narrativas de fangirls histéricas? Quer saber o que acontece em Defiance? E o que tanto me deixa empolgada sem mesmo ter visto o piloto ainda? Clica aí embaixo e seja feliz (Ou não). Quaisquer dúvida, sugestão ou reclamação podem ser direcionadas para minha pessoa ali nos comentários. Se não, deixa baixo.

14 março 2013

Seriado: Elementary - Sherlock Holmes Nova Iorquino

[ Essa é uma versão preliminar que rascunhei aqui antes de publicar nblog Nerdivinas. Reprodução total do conteúdo com permissão da autora]



Então, não gosto quando mexem com personagens canônicos que fizeram parte da minha lista estimável de construtores de caráter (o meu) em minha adolescência regada a música pop-trash e vivendo numa roça.

Sherlock Holmes é um deles.
Tipo, podem mexer com todo mundo, menos com *ele*. Tanto que odiei a versão Robert Downey Jr. e tou relutante em assistir o seriado britânico pelo ator ser novinho demais para o incrível detetive de Sir Arthur Connan Doyle.

Ler Um Estudo em Vermelho foi o ponto alto da minha pesquisa literária na 7ª série e o grande detetive era uma figura tão próxima pra mim do que qualquer outra pessoa que vivi na época. Me aventurar na ficção tão realística de um velhaco aficionado em resolver crimes por prazer e não por senso de Justiça ou qualquer besteira moralista, me deixava impressionada.

04 novembro 2012

Cidárea - A Senhora da Luxúria de Diablo 3.

Mais outro pseudo-artigo motivado pelo rage fangirl attack - estado primário de obsessividade por algo ou alguém fictício, imaginário ou idealizado que foi errôneamente interpretado além de nossas expectativas.
O assunto de hoje é Diablo 3, já que consegui chegar intacta ao Ato 3 sem ter tantas fortes emoções. Isso porque desde que as previews de D3 saíram nas Blizzcons da vida me deixavam tão nas nuvens que eu fazia planos de como seriam as masmorras e principalmente como seria uma certa female boss com corpo de aracnídeo e magistralmente vestida em um vestido vitoriano.

Mistress of Pain era o nome da criatura maléfica que povoava meus pensamentos e sonhos esquisitos.

Diz a história que certa vez alguém aqui foi cismar de ver a Blizzcon 2009 por conta de uma certa pessoa que ela admira muita. Sim a certa pessoa é imaginária e fictícia, mas no Concurso de Fantasias ela estava lá no modelo novo e o arco lendário. Okay, okay, a pessoa aqui ficou maravilhada quando viu a cosplayer desfilar em toda formosura ostentando a altivez de Sylvanas Windrunner, mal eu esperava que meu queixo ia cair por outrém


Lorraine Torres é a cosplayer mais genial do mundo na minha opinião. Alguns dias antes da Blizzcon 2009 acontecer, a Blizzard divulgou os primeiros rascunhos dos bosses dos Atos de Diablo 3, a galera pirou na soda com as artworks dos designers, especialmente por um rascunho básico de uma mocinha em vestido vitoriano, máscara, com corpo de aranha e dentes bem afiados. Estava ali a concepção de arte da "Mistress of Pain", uma boss secundária para qualquer Ato de Diablo. Gameplay revelado? Não, muito menos se o projeto iria para frente, então aí entra a genialidade de Lorraine.

21 julho 2012

Diablo 3 - Considerações sobre o Ato I.


Okay, eu me rendo. Me deixei levar pelas emoções ontem e passei boa parte da madrugada fungando por essa cena pro Ato II de Diablo 3.



TL;DR se você não se interessar por coisas fangirlísticas de Diablo 3, pule essa postagem. Se sim, pode até estar interessado(a) por uma confissão de adolescente gamer sobre o jogo,continue, sente-se e escute um bocadim...

Quem me apresentou o Universo Santuário foi o incrível Arkakan com o Diablo 2 para PC - joguei uma vez para Playstation e blergh! - e me senti devidamente explorada intelectualmente no jogo. #1 porque era todo em inglês, sem tradução, #2 porque mesmo nos diálogos era um bocado difícil de compreender só ouvindo. Uma tradução de fã não oficial com erros terríveis de ortografia (Não costumo reclamar, mas era hilário ler as traduções à la programas de tradução simultânea) me serviu como base para certas situações.
(Nota: A parte de Kurast Docks, ato 3? JAMAIS ENTENDEREI!)

Não sei ao certo ano, mas lembro do primo Ark ir para a escola e eu voltar tremendo canelinhas para jogar com meu Necromancer nada perfeito no Ato I no Rogue Encampment. Sim, tremer, porque minha fobia por zumbis era tanta que ouvir os mobs de low level chegando e gemendo lamuriosamente era fonte pra ter pesadelos de noite.

E era lindo, tudo lindo! Os gráficos avançados para um top de linha Pentium 4, os efeitos sonoros, a trilha? Eu só sabia colocar a trilha no último volume e deixar o restante bem baixinho para não perder a misticidade da música lúgubre de Diablo 2. Você clicava e matava! OMG! Clicava com botão contrário e saía magia! E keybinds? Gente, colocar magias e itens nas barrinhas e numerá-las e poder usar quando apertasse o tal botão/número? Isso pra mim foi a revolução...