Ideias para estórias que acabo deixando para trás. Essa é de fevereiro do ano passado (2014) e ficou mofando nos rascunhos:
Menina amaldiçoada em vidas anteriores. Toda pessoa que ela demonstrasse amor ou paixão teria uma morte coincidente e engraçada. Ela não percebe nisso, nem em como é responsável. Vida passada - amou profundamente um jovem aprendiz, mas não deixou os preceitos de seu covenant influenciarem em seus sentimentos. Revoltado com a decisão dela, o aprendiz foi morto em uma batalha de feiticeiros, mas antes proferiu as palavras que desencandeariam a maldição. Jovem aprendiz será a mentora da menina quando ela completar 21 anos. Tipos de Morte: # gato na árvore # crachá preso em caixa # ser esmagado por estante móvel
Detalhe, última morte listada foi inspirada em uma bela conversa sobre as possibilidades da estante móvel de correr de quase 1 tonelada do arquivo onde eu trabalhava, cair em cima de mim enquanto eu estivesse procurando caixas.
Provavelmente a guria em questão é uma Eutanato.
Com certeza daria um background pra personagem muito bacana em Feéricos.
Trabalhos acadêmicos + faxina + postagens + cuidar da quiançada sapeca que se alojou aqui debaixo da escrivaninha. Só com Second Lines no último volume pra manter o pique!
A quantidade de pessoas que estão altamente fofas, encantadoras, cutch-cutch, encorajadoras, apoiadoras para com minha pessoa está excedendo os limites do esperado.
Okay gente, o que foi que fiz pra merecer tanto amor lindo de todxs vocês?!
(ÓBEVEO que desconfio antes, oras! Muito carinho dado pra pouca pessoa aqui)
Plus: não sou adepta ativa da arte do baralho adivinhatório e não tenho as skills necessárias para tal, gosto de estudar sobre por conta da simbologia impregnada nas leituras e também por parte dessa "magia" estar na minha família.
Write about your favourite tarot card.
Escreva sobre sua carta de tarot favorita.
É a do esquilo¹.
Urrum, essa mesmo.
#Brinqs gente, escrevi algo bem enorme para poder postar, mas fiquei de saco cheio de pesquisar sobre #SorryNotSoSorry - o assunto não me deixa mais confortável como antes, entooooonces...
Wheel of Fortune ou como chamam por aqui, Arcano Maior da Casa 10 - Roda da Fortuna. O que seu significado na minha vida pode ser sintetizado nesse vídeo aí embaixo:
A dos 26 foi de beber tequila sem ter um piripaque. A dos 27 foi sobreviver a idade maldita do Rock, dos 28 foi parar com a moto na BR, agora essa dos 29 tou desconfiando que seja começar a ter aquela delícia de amnésia seletiva que nos acomete após alguns anos de afastamento voluntário.
Talvez esse don't give a feck about seja resgatado em uma viagem de busão de meu talan para a casa de minha mãe (menos de 40km). O caminho traz boas e más lembranças, mas não tão fortes quanto antes, já que os fragmentos estão se perdendo. Passar por lugares que foram emblemáticos e ficar pescando lá dentro do sótão de paredes elásticas o que raios aconteceu em tal dia está ficando cada vez mais difícil.
Se devo agradecer a idade ou a codeína, acho que vou pelos opióodes. Algum efeito colateral permanente deve ter causado depois da semana absurda de pesadelos e alucinações.
Fazer aquele exercício legal de colocar o que é intermediário para descarte ou permanente é importante para podermos nos mover, algo como aquela catarse necessária para se livrar da hýbris que carrega a muito tempo. Sinceramente tou cansada da minha ficar me mordiscando no traseiro e me mostrando o quanto sou falha (Yep, admito, registra em cartório aew...). Ao invés de entrar em estado de posição fetal pelo passado (que me condena pra cacete por assim dizer), estou processando melhor as burrices que fiz e deixei de fazer - porque tudo é uma questão de ponto de vista - a paranóia de cometer as besteiras voltam de vez em quando, mas são controláveis.
A vida tem outras esfinges grandes pra se decifrar, elementar Édipo.
I mean, se a autoestima se encontra mais que enterrada com um caixão cheio de pregos, pode apostar que haverá uma sequelas boas pra aprender a lição de vez. Mas se estiver até felizinha, dá até para dizer a powha da sua consciência pesada que desta vez dá pra encarar a realidade sem surtar (por enquanto).
Lembro desse episódio ao sair do busão no terminal central certa vez e ser obrigada a entrar no próximo, pois a crise de pânico (temporária, graças a Eru) me comandou a voltar imediatamente pra casa. O motivo? Até hoje tou em dúvida entre 2 coisas: encontrar quem não queria no meio do caminho, o de deixar a casa sozinha.
Isso foi bem depois do assalto, mas muita coisa ficou no subconsciente buzinando, uma delas foi de que a minha capacidade de lidar com situações assim (de crise de pânico instantânea) é nula perto da minha imensa paciência cultivada com os anos.
Na verdade, acho que a impaciência decidiu dar oizinho do modo mais hardcore possível quando isso aconteceu, então se trancar os feelings faz mal pra saúde, quiançada, vocês só irão saber o quanto isso é ferrado de se lidar quando estiverem no meio de um tanto de gente, se sentindo um vermezinho bem pequenininho e sua mente gostaria de repetir aquela sinapse do bode gritante:
Sim, 10 horas disso no looping é bastante divertido...
Lembrar disso dentro do ônibus não me fez quer repetir a experiência jamais, e os pulmões tomados por uma pressão absurda e o coração descer pra barriga e dar aquele alarme estranho de que a sua intuição - por mais falha que seja - está te obrigando a ceder ao medo, ao inevitável, aos instintos básicos de sobrevivência de fugir seja lá do que ou de quem.
É interessante rever isso de um ângulo diferente, pois a última crise de pânico fudida que tive foi aliviada com um simples: "Pra quê isso agora? Vai mesmo se importar com o que dizem ou que deixam de dizer?" - detalhe que pra arrancar essa premissa acima foi necessário mutio autocontrole, é vivendo perigosamente com autoajuda, gente... Não tem como escapar do trabalho solo quando o bicho pega, é o bloco do eu e o tu sozinho.
A gente aprende com esses pequenos modos do corpo demonstrar que quando se vive 24/7 na ansiedade, alguma hora a coisa vai vazar. Então quando fico particularmente agitada e sem noção, recolho meus trapos, a minha insignificância e vou pro cantinho do castigo. As coisas tem sido melhores com a presença do Walter em casa, dá pra sentar com o senhorio e perguntar qual é a opinião dele sobre o assunto, sábio como ele é, um simples headbutt me mostra que o mundo aqui dentro pode desmoronar todos os dias aos poucos, mas tem um toquim de felino te lembrando que há esperança pra coisa toda ficar mais coloridinha, mais suportável, menos agitada.
Talvez se eu for uma boa menina consigo até um pouco de paz.