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18 dezembro 2015

dando tchau, tchau, tchau pro estágio

Assim como a musiquinha grudenta da Vovó Mafalda, estou dando tchau para essa biblioteca linda onde me firmei como pessoa biblioteconômica (???). Não, não irei viajar porque isso é coisa de bibliotecárix ryyyyyyycxxxxh e famozxxxxx, então resolvi gravar um vídeo sobre a despedida.

Para aqueles que estão tentando entender o que quero dizer, é porque faz cerca de 2 dias que não durmo direito, logo o discurso tá meio fuén-fuén balão furado: 


Ano que vem estarei em outra escola da Rede Municipal, por mais 6 meses e a notícia não me deixou muito bem durante esses dias. Sim, eu sei, a oportunidade é ótima, novos ares, coisas novas, mas mesmo assim eu e mudanças? Não nos adaptamos bem de cara.

Agradecendo à escola que me acolheu tão lindamente desde o começo, por entenderem que dar voz aos alunos é bem mais importante que seguir o status quo, que tudo se resolve no diálogo, que as peculiaridades são preciosidades e que colocar um violão com cordas na hora do recreio faz milagres com alunos bagunceiros. 

No resumão? Sei lá o que tou sentindo, mas aqui vai ser o meu marco inicial de toda a bagagem que vou levar pro resto da minha vida nessa carreira.

Há o problema do workaholismo também. Fiquei parada por muito tempo no começo do ano por conta da perna, meu ritmo de trabalhar foi quebrado justamente quando tava começando a produzir bem e aí houve o trem da dedetização que parou por quase 2 semanas e bem... Eis o motivo de não conseguir dormir direito!

Final do ano sei que estarei uma pilha básica de produção e vou ter que direcionar pra algum lugar - e não vai ser para o acadêmico pelo jeito.

15 dezembro 2015

A slip of the tongue



Para todxs que me mostraram que amor romântico é legal, amor é sensacional, um recadinho: ouçam essa música e leiam esse texto.

Disclaimer: vou voltar nesse post amanhã para escrveer com mais calma.


E pode culpar a sociedade moderna e os escambau, até entendermos que amor não é possuir ou sentir, mas sim um instante bem pequenininho de nossa existência, fragmentado em diversos setores da nossa vida, aí sim o trem anda. 

Não é de hoje que visito blogs de dominatrixes para investigar ingenuamente o discurso delas - geeeeente quanta coisa interessante para Análise do Discurso que vou te contar... Pronomes principalmente! - e às vezes me deparo com discussões muitos bacanas sobre relacionamentos e sentimentos dessas mulheres com uma percepção do mundo um bocado diferente do que costumamos ver por aí. Mesmo que não tenha muito o compromisso de informar totalmente sobre o que fazem entre 4 paredes de uma dungeon, as femdoms que acompanho tem um domínio bem bacana de extravasar em literatura o que sentem no momento. O blog Domme Chronicles é o exemplo lindo que une informações instrucionais para os que não estão acostumados com o mundo BDSM, mas também dar aquele toque pessoal da blogueira e domme Ferns.

Esse texto "I love you / Now I don't" me impressionou devido a familiaridade da situação - o dizer "eu te amo" e depois voltar atrás por ter dito fora do tempo, cedo demais, tarde demais. Chega a dar uma chacoalhada emocional ao perceber que outras pessoas tem a mesma percepção do assunto tão delicado assim como eu.

Amar socializa (vide fandoms), amar une grupos, amar é a cola universal invisível disfarçada de um fio prateado enroscado nos pés de todos. Amar é aquele nó na colcha de retalhos que cobre a gente nessa Realidade. Amar é apenas um verbo, gente. Não um objeto, um sujeito, nem predicado, muito menos adjetivo.

O mote de deixar os outros viverem e amarem, assim como viver e amar também, não parece ser tão difícil de seguir, problema é quando se há muitos poréns na vida passada para poder realmente se sentir segura em seguir. Aquele achievement de desapego demora a chegar (quase 30 e esperando). O amor próprio, a apologia ao Ego, o narcisismo costuma se disfarçar como Amor. A emoção pode virar uma catástrofe na vida de quem não consegue balancear as balanças (Oh well Emoção vs Razão).

As três palavrinhas podem ser infelizes quando dizemos por obrigação, por costume ou por qualquer outra desculpa. É bisonho como a gente se obriga a demonstrar o quanto ama uma pessoa com essas palavras sem realmente ter pensado sobre. O direito reservado (e velado) de se questionar o "eu te amo" e admitir que não foi verdadeiramente honesto com seu próprio coração e com a pessoa é um grande passo para se conhecer a si mesmo.

A Oráculo tava certinha, Neo. E não tem colher alguma!
Conhecer-me a mim mesma me dá a consciência dos limites meus e do Outro. Logo parece bem drástico, mas quando falamos "eu te amo" de forma em que realmente não se irá levar à sério, é melhor retirar o que disse e se retratar. Difícil pra baraleo, gente!

Uma coisa boa desses textos é que elas falam bastante de limites, aquilo que se é permitido a fazer e aquilo que você se sente confortável em fazer. O que teu corpo rejeitar não deve ser incentivado de maneira alguma, tanto na parte mais... ahn... bem, cês sabem, elas são dominadoras... quanto do modo de se relacionar com o mundo. Saber recuar e rever os próprios conceitos e pensamentos também é uma boa, não um sinal de indecisão.

De acordo com minha vivência, falar essa frase tem se tornado um problema de proporções homéricas. Tenho uma mãe que resmunga às vezes por não dizer mais isso como antigamente. Chegar ao ponto de falar isso para alguém que gosto muito é deveras raro, e houve muitos mau-entendidos, oh se houve! O falar antes e me deparar com o peso das palavras nas vidas das pessoas, o dizer tarde demais (Ou nem dizer, o que é pior) e receber uma resposta recheada de puro rancor e insegurança. Ou receber um feedback bonito! Ou simplesmente ser questionada horas depois do porquê não repetir a frase novamente.

(Gentem não é obrigaçãooooooo, é sentir que se quer expressar o mundo com essas palavras)

Como fui criada com essa noção romântica ultra-paradoxal do século 18: chegar à essa máxima requer treinamento e muitas reflexões de chuveiro (Porque as melhores ideias e os pensamentos mais profundos sempre acontecem quando estamos no banho...), sem contar que me pesa como uma responsabilidade esmagadora. Isso tava me destruindo, sério. Decidi dar um breque para não alastrar demais pela minha esquálida pessoa sem muita paciência para amor romântico (o tempo passa, o tempo voa, e as ideias mudam, faz parte).

Sim, eu fantasio sobre coisas românticas como qualquer menininha da Clamp, mas me deixar submetê-las à Realidade, aí outra história.

10 dezembro 2015

[eu não sei fazer poesia] caídas e peixinhos


É como cair de uma muralha bem alta
Construída com todo cuidado para não ruir
Cair sem gravidade alguma, porque
Não há nada de errado em cair desse jeito certo?
Certo? Certo então

É como cair de um barco em movimento em alto mar e
Perceber que o tempo todo ele estava encalhado
Fazendo você de âncora e os
Sentimentos
Que
Nutria
Eram
As redes
De
Pesca
Com milhares de
Emoções comendo peixinhos
Coloridos, coloridinhos
Era para afundar
Mas você era a âncora e os
Sentimentos e a rede
E
Os peixinhos

É como cair sem ter algo para aparar a queda
Só um band-aid meio gasto como desculpa
Um tapinha nas costas
Um prêmio de consolação
"oh olha só como você aprendeu!"

É como cair, firme, direto, espalhando todo tipo
De seu interior no asfalto
Peixinhos lembra? Coloridinhos
E a cada fratura exposta cada nó desfeito, a rede
Ela se desfaz até sobrar apenas uma linha única
Não mais coloridinha
Não mais serve para prender peixinhos
Não serve de nada, nem para prender em volta da cintura por segurança
EPI
Só serve pra enroscar nas pernas e tropeçar
Ou em volta do pescoço para sufocar

É como cair em queda livre eles disseram uma vez
Caí uma, duas, três vezes
Não quero cair mais
Tá de boa pra essa vida não cair mais
Para quebrar a cara tem outros métodos, porque perder
O equilíbrio para cair é fácil quando se está bem de pé
Problema é quando percebe que vai cair de novo

É como cair daquela muralha ali no começo
Onde peixinho nenhum consegue entrar
Nenhuma rede fica pendurada
Nenhum coloridinho para enfeitar
É mesmo como cair.

Ruim é se erguer depois

08 dezembro 2015

Desafio anual: 20 coisas para se escrever quando...

É... bem isso mesmo...
Okay, o ofício de blogar que nunca levei muito à sério está me martelando devido a necessidades de terapia intensiva na escrita. Alguns preparativos foram feitos quando a fanfictions e projetos de livro (fuck this, bora botar no mundo), mas continuar a escrever as besteiras aqui continua sendo a prioridade.

Tenho a seguinte filosofia de que se você começa a fazer algo que gosta muito apenas pelo money (que é good nóix não have), algo vai dar errado e as chances de desastres naturais são altos. Foi assim com música, foi assim com a escrita, tá sendo assim sempre.

Não vou cair mais nessa.

Bloqueios de escrita me ocorreram em momentos em que a criatividade PRECISAVA ser expressa o mais rápido possível - vide projeto das fadinhas cutch-cutch que ficou parado por cerca de 1 ano porque a criatura aqui não queria mover um dedo para colocar o que tinha em mente. Procrastination, living the procrastination...

Não é minha culpa, acontece com todo mundo, até nas melhores famílias, logo não vou forçar o processo e emperrar mais ainda. Graças a Eru, Nienna e Varda com todo rebuliço de bloqueios de escrita virando meu cérebro pelo avesso (Quando começo a ter sonhos repetidos de plots pra fanfics, já é um sinal que deveria ter colocado isso no papel) me trouxe certa iluminação de por onde ir.

Na mesma vibe de sair procurando o que escrever - e caramba como há tanta coisa tola pra se ficar jogando conversa fora por aqui... - acabei encontrando umas dicas bem legais para postar assim do nada sobre assuntos aleatórios (Mais randomice pra esse blog abençoado por Cthulhu, yay, sim!), lá na Gala Darling tem uma pancada de prompts para seguir e ser feliz!



Vou deixar a lista cá e ir riscando conforme for publicando. (Ah o probleminha de medo absurdo de perder a memória? Serve pra isso também, lalalalala) Fica estabelecido uma (01) postagem por domingo sobre referido assunto, seguindo a ordem em que foi postado aqui.

Simbora que o tempo tá passando!! Primeira postagem no domingo 26/04 com algum título inventado na hora! (Sou péssima com títulos e sumários)

[Edit: bacana, vou fechar esse desafio em 04/10, vai dar uma pá de coisas pra guardar hehehehe]
[Edit²: 12/10 foi a última postagem, faltam 5. Eita nóis!]

02 dezembro 2015

direto do facebook - Depeche Mode Pizzeria

Depois de um dia desastroso, pode fechar a Internet.
Essa foi a piadinha mais tosca que já li na minha vida.
(E rindo até dizer chega com os comentários...)