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26 setembro 2015

Roda roda roda roda roda roda rodou!

Arte de Stephanie Pui-Mui, gente!
20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita com um assunto que estou desatualizada no momento, mas vou tentar o melhor possível dar as informações necessárias. Ou não. Nunca se sabe o que pode servir ou não ^_______~

Plus: não sou adepta ativa da arte do baralho adivinhatório e não tenho as skills necessárias para tal, gosto de estudar sobre por conta da simbologia impregnada nas leituras e também por parte dessa "magia" estar na minha família.

Write about your favourite tarot card.
Escreva sobre sua carta de tarot favorita. 

É a do esquilo¹.
Urrum, essa mesmo.

#Brinqs gente, escrevi algo bem enorme para poder postar, mas fiquei de saco cheio de pesquisar sobre #SorryNotSoSorry - o assunto não me deixa mais confortável como antes, entooooonces...

Wheel of Fortune ou como chamam por aqui, Arcano Maior da Casa 10 - Roda da Fortuna. O que seu significado na minha vida pode ser sintetizado nesse vídeo aí embaixo:

Maihoooooie roda roda roda RODOU!! 


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¹ E pra quem não sacou a piadinha infame do esquilo, pode deixar comentário.

Direto do Tumblr - classificação de cores

Pra quê tabelinha de classificação quando se pode usar a imaginação? Hein, hein?

*música-tema d'A Fantástica Fábrica de Chocolates*

http://cos-i-ma-niehaus.tumblr.com/post/129913090023/versacepirate-obviousplant-renamed-paint

25 setembro 2015

as skills dos vinte e nove

"Altas skillz, yo tengo!"

A dos 26 foi de beber tequila sem ter um piripaque. A dos 27 foi sobreviver a idade maldita do Rock, dos 28 foi parar com a moto na BR, agora essa dos 29 tou desconfiando que seja começar a ter aquela delícia de amnésia seletiva que nos acomete após alguns anos de afastamento voluntário.

Talvez esse don't give a feck about seja resgatado em uma viagem de busão de meu talan para a casa de minha mãe (menos de 40km). O caminho traz boas e más lembranças, mas não tão fortes quanto antes, já que os fragmentos estão se perdendo. Passar por lugares que foram emblemáticos e ficar pescando lá dentro do sótão de paredes elásticas o que raios aconteceu em tal dia está ficando cada vez mais difícil.

Se devo agradecer a idade ou a codeína, acho que vou pelos opióodes. Algum efeito colateral permanente deve ter causado depois da semana absurda de pesadelos e alucinações.

Fazer aquele exercício legal de colocar o que é intermediário para descarte ou permanente é importante para podermos nos mover, algo como aquela catarse necessária para se livrar da hýbris que carrega a muito tempo. Sinceramente tou cansada da minha ficar me mordiscando no traseiro e me mostrando o quanto sou falha (Yep, admito, registra em cartório aew...). Ao invés de entrar em estado de posição fetal pelo passado (que me condena pra cacete por assim dizer), estou processando melhor as burrices que fiz e deixei de fazer - porque tudo é uma questão de ponto de vista - a paranóia de cometer as besteiras voltam de vez em quando, mas são controláveis. 

A vida tem outras esfinges grandes pra se decifrar, elementar Édipo.

I mean, se a autoestima se encontra mais que enterrada com um caixão cheio de pregos, pode apostar que haverá uma sequelas boas pra aprender a lição de vez. Mas se estiver até felizinha, dá até para dizer a powha da sua consciência pesada que desta vez dá pra encarar a realidade sem surtar (por enquanto). 

Lembro desse episódio ao sair do busão no terminal central certa vez e ser obrigada a entrar no próximo, pois a crise de pânico (temporária, graças a Eru) me comandou a voltar imediatamente pra casa. O motivo? Até hoje tou em dúvida entre 2 coisas: encontrar quem não queria no meio do caminho, o de deixar a casa sozinha. 

Isso foi bem depois do assalto, mas muita coisa ficou no subconsciente buzinando, uma delas foi de que a minha capacidade de lidar com situações assim (de crise de pânico instantânea) é nula perto da minha imensa paciência cultivada com os anos.

Na verdade, acho que a impaciência decidiu dar oizinho do modo mais hardcore possível quando isso aconteceu, então se trancar os feelings faz mal pra saúde, quiançada, vocês só irão saber o quanto isso é ferrado de se lidar  quando estiverem no meio de um tanto de gente, se sentindo um vermezinho bem pequenininho e sua mente gostaria de repetir aquela sinapse do bode gritante:

Sim, 10 horas disso no looping é bastante divertido...

Lembrar disso dentro do ônibus não me fez quer repetir a experiência jamais, e os pulmões tomados por uma pressão absurda e o coração descer pra barriga e dar aquele alarme estranho de que a sua intuição - por mais falha que seja - está te obrigando a ceder ao medo, ao inevitável, aos instintos básicos de sobrevivência de fugir seja lá do que ou de quem. 

É interessante rever isso de um ângulo diferente, pois a última crise de pânico fudida que tive foi aliviada com um simples: "Pra quê isso agora? Vai mesmo se importar com o que dizem ou que deixam de dizer?" - detalhe que pra arrancar essa premissa acima foi necessário mutio autocontrole, é vivendo perigosamente com autoajuda, gente... Não tem como escapar do trabalho solo quando o bicho pega, é o bloco do eu e o tu sozinho.

A gente aprende com esses pequenos modos do corpo demonstrar que quando se vive 24/7 na ansiedade, alguma hora a coisa vai vazar. Então quando fico particularmente agitada e sem noção, recolho meus trapos, a minha insignificância e vou pro cantinho do castigo. As coisas tem sido melhores com a presença do Walter em casa, dá pra sentar com o senhorio e perguntar qual é a opinião dele sobre o assunto, sábio como ele é, um simples headbutt me mostra que o mundo aqui dentro pode desmoronar todos os dias aos poucos, mas tem um toquim de felino te lembrando que há esperança pra coisa toda ficar mais coloridinha, mais suportável, menos agitada.

Talvez se eu for uma boa menina consigo até um pouco de paz. 

Ou talvez não.

Postado via Blogaway

23 setembro 2015

mood pro resto da semana

Já tô vendo como vai ser até o final das provas...



Tô bem de baixo prá poder subir
Tô bem de cima prá poder cair
Tô dividindo prá poder sobrar
Desperdiçando prá poder faltar
Devagarinho prá poder caber
Bem de leve prá não perdoar
Tô estudando prá saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar

Tô te explicando
Prá te confundir
Tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminado
Prá poder cegar
Tô ficando cego
Prá poder guiar

Devagarinho prá poder rasgar
Olho fechado prá te ver melhor
Com alegria prá poder chorar
Desesperado prá ter paciência
Carinhoso prá poder ferir
Lentamente prá não atrasar
Atrás da vida prá poder morrer
Eu tô me despedindo prá poder voltar

let the cray-cray do semestre begins


Primeira prova do semestre e única coisa na cabeça é: "como irei recuperar aquela habilidade linda e ninja de sumir da face da terra por alguns dias por estar extremamente ansiosa, cansada e cheia de coisas pra fazer?" 

Tá tão tenso que ontem meu estômago se rebelou no modo "Yo modafóca, vou fazer você se arrepender por ficar tão chill out por muito tempo!" 

Quero a minha cama! 
(Ah! Boas vindas ao equinócio. A roda vai voltar a girar nessa época, pqp, tava muito a fim não...) 


Postado via Blogaway

13 setembro 2015

os irlandeses que se vestem de preto voltaram!!

DESLIGA A INTERNET, GIMME SUM GUINNESS QUE THE CORRS SAIU DO HIATUS!!!!! 


E olhem só hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita e bateu direitinho com o meu mood alterado por injeções de magia irlandesa folk-celta pra dentro das minhas veias... O que é hoje  no menu? Write about your favourite musician.
Escreva sobre o seu músico favorito!!!!!!1111!!!!!!

Já avisando de antemão que esse post está cheio de coisas dos anos 2000, portanto não me disponibilizo a explicar o meu comportamento naquele tempo. Foi 10 anos atrás, gente, os tempos eram outros!
(Não tinha Internet de banda larga!)

THE CORRS, THE CORRS
THE COOOOOOOORRS!!!!!!!!!!11!!!!1111!!1!1111!11!!


Esse show aconteceu hoje no Hyde Park em Londres, especial para a BBC2 (Radio) e trouxe os irmãos Corrs de volta ao palco após 10 anos sem darem as caras. Juntos, tipo, como banda. Porque cada um fez seus projetos solos, casaram, escreveram livros, plantaram árvores, essas coisas.

E por quê essa escriba aqui está tão empolgada?! Porque The Corrs é literalmente a razão de MUITA COISA na minha vida ter evoluído e yep, não é exagero, eu não seria metade da pessoa que sou se não fosse a influência subliminar dos irlandeses que só vestem preto.

Os irmãos Jim, Sharon, Caroline e Andrea nasceram em Dundalk, uma cidadezinha ao norte de Dublin, pacata e sem muitas novidades, quando o mais velho (Jim) teve a brilhante ideia de ser músico. E ele se tornou um ótimo músico, aliás! Seus pais Jean e Gerry já eram músicos profissionais e faziam pequenos shows na cidade, sempre levando a quiançada junto. Para surpresa de muitos, o mais velho resolveu convencer as irmãs mais novas a fazerem uma banda de pop-celta/folk/rock/indie/synth/alguma coisa, as meninas concordaram, cada uma com seu background musical diferenciado.

Sharon tocava violino desde pequena e tinha um gosto mais clássico, Jim era interado da cena européia de synth-pop e já havia produzido muitos artistas pequenos e feito suas tours com bandas do tipo, ele era velho de guerra, sabia tocar violão, guitarra, piano, teclados, aqueles sintetizadores malucos de trocentos botões e qualquer coisa que produzisse som. As pequenas Caroline e Andrea foram o marco bunitoso da química Corr-iniana funcionar. As duas só sabiam piano e eram novinhas demais (Andrea tinha 15 anos quando fizeram o "primeiro show") para terem experiência em qualquer coisa. Caroline deu chance a bateria e ao bòdhran - instrumento de percussão típico irlandês - enquanto Andrea não sabia o que fazer, ficou com o vocal e a tin whistle e só ouvia The Cure, The Smiths e a galera dark daquela época.

É gente, estamos falando dos anos 80 pra 90 aqui. O The Corrs surgiu ali.

Com a banda parcialmente montada, eles foram misturando coisas que ouviam e gostavam com a fórmula irlandesa de conquistar pessoas inocentes - não, não é com a Guinness - ceilli, música tradicional irlandesa. Daí pra frente vários showzinhos aqui e ali até toparem com o John Hughes - um cara de muita sorte - que resolveu levar a garotada pros EUA e ver se eles chamavam a atenção. Fechando com a 143, um selo da Warner na Europa, o The Corrs começou a fazer tours após o lançamento de seu primeiro álbum: Forgiven not Forgotten.



Eles já tocaram com o Bono (Oh God bless!), Rod Steward, Alejandro Sanz, Celine Dion, Ron Wood do Rolling Stones, Dixie Chicks (Rednecks bless!), The Chieftains e o Luciano Pavarotti, a Globo já pegou Breathless para tema de casalzinho em novela que não lembro o nome, fizeram o cover da inesquecível "Dreams" do Fleetwood Mac (Bless Stevie Nicks!) e hey! A banda que eu costumava fazer parte só começou devido ao simples amor que tínhamos por essa banda awesome!

É uma história interessante essa, e como não tou nem aí se vai ser TL;DR, vou escrever mesmo assim - até porque semana passada foi o tópico sobre o que mais amo no mundo e bem...

(Nunca coloquei tanta tag na minha indexação... Lembrem-se quiançada! O gato Folkson NÃO mia!)


12 setembro 2015

[Direto do Tumblr] Emoção versus Razão



http://carmilla-feels-hq.com/post/128882234622/dinahkorbae-i-cant


Já havia comentado o quanto a escrita de Carmilla the Series é soberba. O modo como Jordan Hall e Ellen (anamatics) Simpson apresentam as cenas é inteiramente apreciável quando se está falando de storytelling. Há tantas conexões com diversas simbologias que já perdi a conta de quantas vezes fiquei babando/deliberando teorias.

Essa cena foi emblemática durante a metade da season 2, pois já estávamos ansiosxs para saber quando as duas iriam pelo menos ter uma conversa decente. Laura com sua personalidade teimosa, rígida e cheia de convicções fez com que Carmilla - extremamente emotiva, broody lesbian vampire, e filosoficamente profunda em seus 334 aninhos - a deixasse de molho após término angst. Muito chororô, muitas explicações, muito vida real nos esquemas, magnifíco!

Então ao rever o episódio novamente e essa cena em específico, me veio a velha conhecida estória da carochinha sobre Emoção versus Razão, aí vai:

Você quer um bom exemplo da eterna batalha entre Razão e Emoção e como eles se sentem?

Esta cena mostra exatamente como essas duas vias são uma combinação condenada desde o princípio.
A Razão é tudo isso, por isso, se concentrar em tentar consertar as coisas, fazer as coisas direito, manter o controle e explicar tudo em uma lógica perfeita. É um terrível erro pensar que a Razão irá curvar-se, submeter-se a qualquer outra coisa.

Oh bem, mas não há Emoção: ela não dá a mínima para razões e lógica, certo ou errado, bom ou mau, vivos ou mortos. Há apenas o momento e como pode ser desfrutado plenamente. A Emoção pode ser muito para frentex e direto ao ponto. É aí que reside a sua força. A Emoção não teme a Falha, o Desconhecido, o Caos. A Emoção é tudo isso e muito mais.

Por ser muito mais, a Razão não consegue explicar por que sempre acaba envolvendo seus braços em volta da Emoção, beijando-a tão desesperadamente, como se fosse o fim do mundo, o fim de sua própria lógica. E quando elas se separam do beijo proibido, Razão apenas sussurra: "Eu não posso ...", mas não importa o que ela acha, o estrago estava feito.

Emoção sempre ganha a batalha, não porque ela rebaixa a Razão em uma poça de bobagens e feelings, apenas porque nesse exato momento em que a Razão disse "Eu não posso" é exatamente quando ela desistiu de todo o seu mundo de perfeição e justificativas. O "eu não posso" é um sinal perfeito da vitória.

Emoções sempre vencem. Sempre.