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07 maio 2015

Aula de ética

Deu pane. 
Tilt
Parou com a moto na BR.


Assunto da noite era sobre sistema de multas em bibliotecas e não consigo imaginar como isso pode ser feito sem causar danos colaterais. Mas acabou se desdobrando em outros devido a proibição de tal prática onde estagio (Não há nem razão para ter isso).

Aí fomos para dano de patrimônio.

Sempre aviso aos estudantes quais são as consequências de atrasar ou perder um livro, mesmo quando eles não estão em débito. Tento repassar a noção de que se um livro some do acervo, não tem como recuperar tão cedo (ou talvez nunca devido a falta ou pouca verba que vem pra aquisição), outros estudantes também querem ler o livro, responsabilidade social e tudo mais. Sharing is caring, mas às vezes botar os miolos na bancada do bom senso ajuda a criatura refletir.

Um livro ficou sumido por quase 3 semanas - devido a esperteza sem noção de um estudante fominha que escondeu o livro na estante em lugar acessível apenas ao subir em uma cadeira e vasculhar - e um frequente usuário que queria o bendito livro há muito tempo questionou o porquê as pessoas fazerem isso.

Uma outra mocinha pegou um livro todo rabiscado nas últimas páginas, e caneta e sem dó alguma, também me questionou o porquê disso.

Tenho duas respostas:
Como Bruna e como bibliotecária em produção.

Bruna: pessoas são babacas com aquilo que não pertencem a elas. Lição para a vida toda? Vai ser assim em qualquer instância da sua vida pro resto de seus dias, sem brincadeira. Ps: posso ou não desejar uma dor de barriga para a pessoa que faz isso por sacanagem.


A bibliotecária em produção? 
Às vezes há usuários que fazem isso, o máximo que posso fazer é reter o livro para reparos e perguntar se o camarada tá de bem com a vida, porque riscar a última página de um livro até rasgar o papel me sinaliza que você está com problemas (de saber conservar propriedade comum à todos ou de gerenciamento de raiva).


Não vou espernear, nem implicar, usuário é usuário, assim gente como a gente, reeducar marmanjo pra não danificar os livros que ficam na posse dele é minha tarefa.

Sinceramente?
Questões éticas na Biblioteconomia são o ar que eu respiro.

23 abril 2015

vida social e laboratórios de informática

Agora me recordo do porquê não ter vida social na PUC-MG: laboratórios de informática.

Quando o ano de 2004 se estabeleceu, a banda larga não havia chegado ainda no vilarejo brejeiro onde eu morava há 3 anos atrás. Betinópolis tinha lan houses, mas era no laboratório da PUC-MG que eu praticava minha escrita fabulosa em blogs de layout sem CSS e postava obsessivamente em fóruns de fanfiction.

Eram bons tempos.

Logo não me restava tempo lá fora.
Com pessoas de verdade.
Com conversas filosóficas movidas pelo Vazio da Existência Universitária.
Ou movidas pelo teor etílico na corrente sanguínea.

O laboratório era meu ponto inicial e final.

Triste.
Mas foi a vida.

E agora estou aqui plantada em um da UFSC porque o celular não consegue postar devidamente as coisas que quero.

Lição aprendida na Biblioteconomia? Com a palavra Chelsea Handler e sua eterna sabedoria:

"A coisa mais importante é estar bêbada" - amém!

Não que eu vá praticar sacerdócio pra Dionísio (Até porque não dá, meu contrato com Morfeu é vitalício), mas realmente a experiência de segunda graduação está mudando meus hábitos de socialização interpessoal de uma maneira meio estranha.

14 abril 2015

barraquinho na Biblio

Tudo começa com um grupo de boas querendo movimentar a representação dos estudantes aqui na Biblio, tudo bem, isso parece legal. As propostas são mais concretas que a edição anterior, trazer o CAB - Centro Acadêmico de Biblioteconomia - de volta à ativa, auxiliar os estudantes de baixa renda, entender o porque das estripulias do Departamento e minimizar os estragos provocados pela evasão que temos a cada novo semestre.

Não vi ninguém levantando bandeira partidária.
Não enxerguei intenção besta de botar banca pra um grupinho.
Vi uma oportunidade de praticar cidadania.
Me gusta.

Irá ter uma Assembleia amanhã para acertar alguns pontos para todo mundo SABER que temos representividade e aí vem um conhecido chatonildo advogado de regras pontuar que há um "probleminha" em fazer Assembleia quando não se passa pelo Comitê Eleitoral (???) - que supostamente existe - e tchum, barraquinho foi armado.



O babaca nº 2 da lista de hoje se esqueceu de pesquisar a etimologia da palavra, apenas enchendo com palavras pomposas sobre a "não-legitimidade" de se fazer uma Assembleia. Fio, shut the fuck up e deixa o povo se reunir pra discutir o que fazer, mmmmkay? Não custa nada e vai fazer bem pros graduandos.

Enquanto eu ruminava algo para escrever sobre o "aviso" que o cabra deu, veio outro barraqueiro de carteirinha VIP do curso e disse em letras garrafais tudo que eu queria falar e um pouco mais (Sem censuras, cortes ou deliberações, mandou na lata e pisou no calo alheio). Minha reação?


Aí o retruco veio na leveza/sutileza de sempre, ameaças no Judiciário e mais lagartinhos e cobras e demonstrações gratuitas de testosterona. Desperdício de tempo, sério. O mais absurdo ainda, os dois estão na última fase do curso e deveriam PELO MENOS assegurar que as coisas que vão ser discutidas na Assembleia condizem com a realidade passada do CAB e do próprio curso. Compartilhar experiências que é bom?! Nope.

Enquanto o pessoal aqui espera que eles parem com a palhaçada via Fórum de universidade e tratem de lavar louças ou get a fucking room (Oh não, estou sendo sexista demais, oh nouz!), o desenrolar continua na novelinha mexicana dos veteranos da Biblio.


01 abril 2015

os glimpses professorísticos da Biblio

As pequenas coisas que a Biblioteconomia me proporciona trazem um esclarecimento de muitas dúvidas que me comem viva a durante o dia.

Já disseram que a curiosidade mata conforme a sede ao pote da sabedoria se torna raso. Na maior parte do tempo tenho essa impressão que não é suficiente para me manter em cheque (comigo mesma), mas faz algum sentido quando há o elemento surpresa no meio. Eu sabia que o curso iria exigir parte de mim que talvez eu não pudesse reaver (a Letras comeu minha escrita criativa e empacotou numa forma vazia), mas ao sentir nos corredores que há alguma luzinha de esperanças para novas aventuras, abraço cuidadosamente para não me escapar.

Então quando vejo um calouro dizendo com toda veemência que escolheu o curso porque queria - não por descuido, segunda opção, falta do que fazer, etc - isso reafirma a minha própria existência no curso.

Essa powha tem jeito. Querendo ou não, resmungando ou não, mudando de gestão, ideologia ou sistema, tem jeito. Conversar com pessoas que compartilham um modo de avistar o mundo com relativismo positivista também ajuda bastante a não me sentir deslocada. Por mais fatalista que possa ser, sei que há alguém com idéias mais maravilhosas e prontas para colocá-las em prática por Amor a sua contribuição ao Universo. Isso eu respeito tanto quanto qualquer religião, credo, moral ou valores mostrados nessa vida.

Quando você se torna acético ao mundo ao seu redor, ter um glimpse dessa parte do milagre da racionalidade me deixa genuinamente feliz. A gente faz a mudança antes por dentro, certo? Hoje estou feliz, são com as pequenas coisinhas da Biblio que me encontro como pessoa de verdade.

TL;DR; porque faz tempo que essa postagem tava para sair e fatos mais interessantes aconteceram...


28 novembro 2014

#eunaBiblio Trabalho em grupo

Não importa muito o que esteja realmente acontecendo, sempre vai ser um problema pra me manter uma relação saudável com trabalho em grupo. 
Buscar a perfeição parece uma piada bem contada por algum  palhaço provinciano.

Louco bufão...

16 novembro 2014

"Às vezes desistir é a decisão mais valente"

http://www.snotm.com/ por Alex Noriega
"Às vezes desistir é a decisão mais valente".

Descobri que a procrastinação que achava que estava amarrada na minha perna junto com o bode do mau-humor não é tão procrastinação assim. (Aliás, só vim conhecer a dona há uns 3 anos atrás, jamais deixei o feeling de "deixa pra depois" me tirar da reta das coisas que eu tinha que produzir.)

Perder a vontade de fazer coisas andou virando rotina. A vontade mesmo, de simplesmente deixar pra trás, e sair correndo sem olhar pra trás.

Covardia a parte, quadro de depressão com crises existenciais a cada segundo - what if what if - fui percebendo que a procrastinação não era tão procrastinada assim, ela tava me alertando de uma coisinha muito importante que andei esquecendo no meio do caminho nessa de sair correndo sem olhar pra trás.

Deixei minha conchinha pra trás. E eu sinto falta dela pra me proteger, me dava cobertura em partes que não deveriam ser tocadas (ansiedade, por exemplo).

06 novembro 2014

#eunaBiblio - estantes arrumadas

Finalmente finalizando (???) a organização de estantes por gênero/whatever que o povo da Linguística gosta de taxar, mas que curiosamente o povo da Biblio esqueceu de colocar lá nas CDD, CDU e Tabela de PHA da vida. Seria classificação por subgêneros? Nunca vi listado o numerozinho  tinhoso de "romance estrangeiro" ou "ficção científica" por lá ou os desdobramentos de Literatura com essas denominações.

(BTW esse é aquele número incompreensível que fica na lombada, caros usuários. Aquela powha não serve pra nada pra vocês, mas é lindamente nosso guia espiritual dentro da unidade de informação. Sem aquele número, a gente se perde e acaba peregrinando no limbo dos livros da estante "Organizar".)

A organização das estantes era por ordem alfabética de título, com prateleiras limitadas e sem muito sucesso na procura. São poucos os alunos que sabem o nome do livro todo e vão nas estantes atrás dele. Mas há muita procura por "livros de histórias assustadoras", "Livros de fadas", "Livros sobre o jacaré que engolia um relógio tique-taque só que um pirata tinha trauma dele", bem nesse estilo. Já ouvi a do "Livro da capa tal cor", mas aí emendei com uma piadinha nada infame sobre estantes de correr e como os infelizes poderiam ser esmagados por toneladas de caixas e tomos pesados.

Se é pra traumalizar, que seja agora e brandamente.

O melhor foi organizar assim (gênero literário/discursivo/whatever) e deixar os estudantes ficarem à vontade nas prateleiras para procurar possibilidades quando estivessem dispostos. Tenho a experiência própria que um livro puxa o outro e continuamente em meu tempo escolar, parava na frente da estante de romance estrangeiro e saía pegando tudo quanto era título sem ter preferência por qualquer um. É assim que descobri um dos meus autores favoritos, logo repetir a fórmula em um experimento básico com a geração nova seria uma boa...

03 novembro 2014

#eunaBiblio - o pesadelo das segundas-feiras

Tem nome, é uber importante pra minha vida acadêmica, é péssimamente ministrada.
Aí quando finalmente fica interessante, meu ânimo tá em órbita, observando a Lua e tentando chamar atenção do Major Tom.

Sabe essa powha aqui embaixo?
Então: tell me about it...

E todos os bibliotecários que já perguntei sobre wtf Catalogação vai servir na minha vida profissional, a maioria respondeu que já tem a Biblioteca Nacional e o BiblioData que serve de padronização para isso, logo: pra quê raios...?

Por curiosidade, sempre dou uma olhada nos livros lá da biblioteca onde estagio, e muitos nem ficha catalográfica tem - principalmente os de antes dos anos 90 - e há uma discrepância fudida em muitos (Teve um de um autor famosinho que a ficha catalográfica no FINAL do livro e toda espalhada lolololol).

É importante ter noção sobre isso, já que é uma FERRAMENTA para recuperação da informação, mas não faz sentido algum decorar regra por regra se há um manual (AACR²) para sacar esse trem aí.

O meu pesadelo na segunda é ficar olhando para o nada, completamente alheia, sem prestar atenção na explicação, pois não vejo apelo algum nisso. Ruim é saber que vou ter que ralar pra baraleo nos trabalhos pra passar com 6 e que semestre que vem tem mais, oh se tem.

Vou parar de falar que o que anda me segurando nessas horas de desespero é o curso, vou restringir para sexta-feira e o estágio onde estou: esses sim tão me segurando muito, muito bem.

30 outubro 2014

#eunaBiblio - dilemas com livros "não indicados" aos estudantes

Quando eu fazia Letras no antro do Papado da Tradicional Família Mineira, uma frase que me fazia querer dar facepalm extremo era a tal da:
" - Eu tenho xx anos de tal coisa." - como se fosse propriedade para se convencer alguém sobre qualquer argumento.

O dilema básico de barrar livros para alunos que pegam títulos que os outros acham que eles não vão conseguir ler me dá um nó no estômago. Sinceramente, às vezes tenho que bater boca com professor para poder deixar claro o ponto de vista de uma forma democrática, transparente e livre de biblioteca:

" - Se pegou o livro é porque tem vontade de alguma coisa aí envolvida."



O negócio de não ver capa, nem cara é meu lema pessoal aqui na biblioteca, não vou deixar que o ensino tradicional ferre com as possibilidades inúmeras de alguém - seja lá quem for, idade ou capacidade intelectual - ler um livro, qualquer livro.

O véio Ranganathan  (Esse carinha indiano aí da figura, yep, ele é o patrono da Biblioteconomia.) não escreveu as 5 leis da Biblioteconomia à toa. E as 2 do meio dá margem pra diversas interpretações para o ofício:

"A cada livro, o seu leitor" - livro não tem faixa etária, classificação indicativa e pelamor, não tem que fazer estante de acordo com a idade dos estudantes. ISSO É SACANAGEM! É como taxar algo que supostamente nem deveria existir pra ser taxado. Já é um puta absurdo muitos estudantes NÃO TEREM condições de acesso a leitura em suas casas, vizinhança, família - e aí a instituição onde deveria ensinar a eles a importância desses espaços e de cultivar o máximo possível da capacidade autônoma deles se virarem sozinhos e saberem fazer escolhas na vida - e agora me vem com essa?!

"A cada leitor, o seu livro" - se o guri quer pegar a powha do livro, pega uai! Ah não sabe ler em letra desse tamanho? Não sabe ler?! Tá em processo de alfabetização?! Não tem habilidade intelectual pra texto de complexidade desse jeito? Só pega livro pra se mostrar pros outros?

Dude, e daí? Será que não pensam que o estudante pode muito bem estar construindo um ideal de identidade (E até de grupo) carregando o bendito do livro (Yeah modafóca que carrega a Bíblia por aí e não entende merreca nenhuma do que estão falando nos versículos? Sorta of that!). Que talvez em casa tenha um irmão mais velho ou mãe/pai/avós/tios que leiam para ele, e hey! Por que não, gente, por que não o estudante vem aqui, nessa biblioteca, talvez a ÚNICA referência de local de leitura, e pegue o bendito do livro para seus familiares?!

Será que não pensam nisso não?

Tá certo que tem uns estudantes que deixam mofando na mochila, que colocam banca pra fazer bonito com a turminha, mas sério? Sério? Vou entrar em investigação individual de cada ficha de alfabetização de cada estudante pra saber "O que ele deveria ler"?!
Esse não é meu papel, aliás, o meu único dever aqui é mediar a leitura pra esse povo, não atrapalhar o processo.

O "tenho 30 anos de ensino" não vai me convencer que talvez 29 anos deles talvez o educador tenha sido domesticado par criar alunos - etimologia da palavra "aquele sem a Luz" - e não estudantes. Ofendeu o discente? Deveria. Me ofendeu? Sim (Não estou escrevendo que nem uma louca à toa), mas pelo menos faço o esforço de relevar todas as possibilidades que essa criança de cerca de 10 - 11 anos que pegou Amanhecer da Stephanie Meyer tenha tido para querer ler ESSE livro.

Aos 11 anos eu já lia Edgarzinho Allan Poe, tá? Não seria justo privar seja lá quem for de conhecer a literatura - qualquer literatura, boa, ruim, informativa, sem noção, fadinhas disfarçadas de vampiros, whatever - dessa forma. Isso pra mim é crucial para uma biblioteca escolar ser um espaço de livre acesso.

O mundo lá fora da Escola já vai se encarregar de ferrar com o psicológico do sujeito, deixa ele pelo menos desfrutar essa noção de seguridade nos livros, poxa.

Sim, estou revoltada pra caramba.


18 outubro 2014

Era uma vez Simpósio

Dormi bem, dormi sem interrupções felinas, sem buzanfa na minha cara,arranhões no meio da noite, sem pesadelos, sem sonhos, sem nada.

Apenas dormi bem a noite.

Acordo preparada pro bendito Simpósio, dois momentos com pessoas que admiro muito na Biblioteconomia. Café tomado, bem alimentada, lanchinho na mochila tudo daria certo.

Só que não.

Já percebi que ia dar m**** dentro do ônibus, desabei nos degraus do 233 onde estava sentada num sono ferrado, cerca de 25 minutos com a famosa briga das pestanas sobre ceder ao estágio com Morfeu ou não. Perdi maior parte das duas palestras que queria ver, fui obrigada ficar no fundo do auditório pra não ser vista cochilando.

Ótimo simplesmente ótimo.

Já me deram diversas opiniões sobre o que está havendo, já ouvi muita besteira também. Não tou cansada fisicamente, estava atenta às falas, mesmo assim: durmo. Volta pra casa frustrada, com raiva, querendo bater minha cabeça em algum lugar pontiagudo pra variar.

Não acredito que perdi a tia Garcez falando sobre biblioteca escolar

>_______<

18 março 2014

eu na Biblio - problemas vindo de mansinho

The LoLz: saber que não vai aguentar o tranco na disciplina do sexto período.

Não sei se rio ou se choro.

Saber suas limitações - essa é lição que a vida te mostra esmagando teu ego primeiro.

[edit] Consegui pegar as disciplinas que precisava e ganhei uma felicidade extra ao saber que há a possibilidade de monitoria esse ano. Cruzando os dedos e esperando que tudo dê certo.

24 janeiro 2014

[lolz] Sozinho (O livro perdido na estante errada)

Me veio essa inspiração maluca após ler metade do livro "Encontros" do Tom Zé:
A letra cês vão reconhecer de quem é, mas como o assunto é abrangente para o próximo semestre que está se aproximando, irei deixar minha contribuição pelo semestre que se passou...

"Às vezes no silêncio da estante
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
'O que você deve estar pensando?', no antes, no agora e o depois

'Por que você me deixa tão solto?
Por que não tem um chip de identificação colado em mim?
Tô me sentindo muito sozinho'

Não sou nem quero ser o seu dono
Dar baixa no sistema às vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos secretos
E você escondido em alguma prateleira por outro alguém

Por que você esquece e some?
E se eu não dar mais baixa em ninguém?
E se de repente, o inventário é essa semana?

Quando a gente cataloga
É claro que a gente cuida
Estagiário fala que foi Dewey
Só que é da boca pra fora

Ou você foi em MARC
Ou será que foi em CCAA2?
Ai, ai, ai, ai, ai.
Onde está você agora?

Quando a gente cataloga
É claro que a gente cuida
Estagiário fala que foi Dewey
Só que é da boca pra fora

Ou você foi em MARC
Ou será que foi em CCAA2?
Ai, ai, ai, ai, ai.
Onde está você agora?"

(Livro escondido na estante errada acenando frenéticamente atrás do bibliotecário para achá-lo bem rápido)