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13 agosto 2015

Direto do Tumblr - On Loneliness

E enquanto isso num universo paralelo...

http://heycarmilla.tumblr.com/post/126567826502/witchoria-on-loneliness

vida acadêmica com amnésia progressiva

Cursar uma 2ª faculdade é como andar no mesmo barco furado depois do remendo (O meu parece aqueles botes infláveis alaranjados), você sabe que em alguma parte vai afundar, mas até lá vai pegando baldinho pra jogar a água que tá entrando pra fora e muita silver tape pra aguentar os furos.
 
Nem tou falando de fandom aqui, mas o feeling é o mesmo na Biblioteconomia ¬¬''

Apenas me fui dar conta que já estou na metade do curso no começo da semana. Muitos me perguntam qual fase/semestre estou e costumo responder no "Deus sabe onde", cause... ya know... Só Eru na causa pra saber o que já fiz e o que não fiz. Arrumar a matrícula mais de 2 vezes me deu uma agonia tremenda, pois tive que abrir mão de 2 matérias que adoraria já fazer - uma a bailarina está se despedindo da Classificação, outra era algo extremamente importante para aplicar aqui na biblioteca - mas por motivos óbvios (turminha do barulho über competitiva que preciso dar um apelido irônico para definir esse grupo distinto) preferi deixar para o próximo.


Não me livrei da Sociologia, mas creio que com a primeira aula ter citado diversos filósofos e gente da História que com certeza vai me lembrar de Gaiola das Cabeçudas (Qual a diferença entre o Bibliotecário e o Estudante? Um tem salário fixo o outro é comdiante!), terei meu consolo tr0ll durante. Não que eu vá gostar, fiz 2 semestres de Sociologia na PUC-MG, fui monitora nos 2, pergunte-me se apreciei cada momento?
(Sim, aliás só soube escrever texto acadêmico devido a esse fator)

Há professores que admiro e estão nos corredores sempre apoiando quando possível. A minha possível futura orientadora continua com um otimismo lindo quando a encontro. Há muitos que desistem (Já percebi que parte da turma em que entrei na 1ª fase se foi e nunca mais voltou), outros que vão pra outros cursos, mas creio que meu pé esquerdo continua travado na Biblioteconomia (O direito tá meio bambeando e dolorido, cês sabem...)

O que mais me incomoda nesse percurso é que há alguns tropeções chatos de potência. Eu me sinto amedrontada quando não faço ideia do que estou fazendo e muitas aulas me pareceram ser feitas para me deixar desse jeito. Aí vem a vozinha na cabeça murmurando: "Não vai aguentar o trancooooo, pega leve mulé que tem tempo..." e foi isso que decidi fazer. Desisti de 1 disciplina pelo simples fato do professor ter usado o termo "cliente" ao invés de "usuário" - não consigo respeitar alguém que use tal expressão, me desculpa, mas NOPE, JUST DON'T! Isso e porque ao ler a ementa do curso e a bibliografia, foi um verdadeiro WTF estampado na minha testa.



Tive essa experiência em 2 disciplinas anteriores e o gosto amargo subindo pela garganta pra lingua não foi legal, não aprendi nada das disciplinas, não aproveitei nada em meu campo de trabalho e infelizmente tive que me pseudo-pendurar nos colegas de grupo para poder entender alguma coisa e apresentar trabalhos. Não é nada legal, gente, apenas não. Eu prezo por meu conhecimento e minha vontade de pesquisar é maior que meu ego, saber que não vou ser capaz de fazer isso devido um buraco enoooooorme no processo de ensino-aprendizagem que estou condionada me deixa horrível.

Desculpinha esfarrapada, vocês dizem, mas ahem não estou ficando mais nova, darlings... Já cheguei ao meu limite de apreensão de conhecimento para um filtro tão fino que mal consigo dar lugar a outras coisas que eu não consiga entender o básico.

E não é algo como "Oh você deixa de ser mandriona e pega o básico e vai estudar!" são disciplinas que tem pelo menos 2 ou 3 passos de teoria/prática e vivência para passar. Eu sei quando não tou pronta para uma coisa, ainda mais quando essa coisa vai resultar em outras coisas. Efeito dominó é algo recorrente na minha vidinha de escriba.

Resumo da ópera sem muitos secundários: estou na 5ª fase, mas parece que é menos.
Tudo bem, tenho mais 4 anos e meio antes de jubilar lol

09 agosto 2015

poderia ser pior: edição mistah macphisto


Então o rockstar vestindo paletó dourado, sapatos plataforma e maquiagem exagerada pega o telefone e disca no speed-dial. Obviamente o meu telefone aqui desconectado da parede iria tocar, o seguinte diálogo iria ser travado:


 - Helloooooo?
 - Ah alô, quem é?
 - I'm Mistah MacPhisto and I'm here to inform you about your future.
 - Oh, mesmo? Será que é algo sobre amanhã ter que ir trabalhar sem saber se vai receber o salário de estágio, ter passado o final de semana sem um tostão e que a Federal recusou minha admissão nas aulas de natação?
 - Hell yeah. And procrastinação.
 - Pode pedir ajuda pra Lady Murphy? Fazer reza braba pra Loki?
 - Noooooooooo? He's an arse anyway...
 - Não posso nem pedir limões pra vida?

Lemon? Did you just say lemon?

E ninguém vai ler mesmo...

Domingo do dia dos progenitores e dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita! Se eu vou dar parabéns pro mais velho e tapado dos Morgan que decidiu perpetuar a espécie com minha mãe e gerar eu e minha hermanita? Bem, já fiz, ele está sendo bem legal via mensagem - e vai ser apenas por mensagem, não tou preparada psicológicamente pra ter conversas ao telefone. 

E sim, tapado. Quem em sã consciência vai gerar duas filhas lindas, maravilhosas, altamente questionadoras e cheias de planos maléficos para dominar o mundo e sacanear com os outros? Sim, pessoas tapadas. Obrigada seus tapados progenitores! Somos o que somos por sua contribuição mínima no processo de fecundação.
Hoje é o papo de: Write whatever you would write if you knew no one would ever read it.
Escreva qualquer coisa que você escreveria se soubesse que ninguém iria ler...

Nem vou precisar elaborar muito...

1 - esse blog.
2 - minha bucket-list.
3 - uma carta de amor.
4 - fanfiction com pares apresentando padrões heteronormativos.
5 - isso aqui.


05 agosto 2015

arquivoversao1corrigidoqueaguerradeegotahdemaisessesdias.doc

Não sou adepta de guerra de egos. Tenho uma reputação a zelar - a de cara-de-pau que não toma partido algum em cima do muro? - e esta acaba pendendo na balança quando assuntos sérios são colocados em pauta.

Para introduzir esse assunto delicado em nossas rotinas trabalhísticas, românticas, conjugais, familiares e outras instâncias de pública e particular adversidade, apresento a minha paranoia constante de arquivos errados feitos em conjunto. Tenho pesadelos com cópias erradas de trabalhos acadêmicos e fanfiction. Sério. É um pavor insano que me acomete desde a graduação na PUC, nos tempos áureos de disquete 3/4, diversos emails na caixa de entrada com títulos do tipo: 

arquivoversao1corrigido.doc
arquivoversao22corrigidofessorapodecolaranexo.doc
arquivoversao666corrigidoversaofinalcorrigidafessorapodeclicarqueehessemesmo.doc

Junto a estes emails, frases de puro pânico como:

COPIA PARA A PASTA NO PC!!
COPIA PRO EMAIL DE ________ (nome de alguém do grupo ou amigx de sala)
COPIA PRO DISQUETE
IMPRIME E REIMPRIME E IMPRIME DE NOVO!

Era uma verdadeira maratona de paranoia que só terminava quando imprimia finalmente a versão aceitável, colocava o encadernamento e deixava bunitinho na mesa dos professores. Sempre deu certo, nunca me falhou dessa forma. Quando trabalhava em conjunto é que me perdia nas versões de arquivo, até que o Google Drive veio para salvar minha pobre alma designada ao limbo da edição de arquivos em conjunto com diversas versões.

Tenho tino de quanto é importante fazer anotações durante reuniões, como é bom manter um registro documentado em mãos para poder argumentar antes, durante e depois, é essencial para se cobrar ou justificar algumas situações. Mas o que fazer quando esse poder não é delegado a sua própria pessoa e sim outrém?

E o mais importante: e quando toda uma estrutura é negada quando esse registro é desvalidado pelo "erro" cometido no meio de uma guerra de egos?

03 agosto 2015

Gaiola das Bibliotequeiras!

Sim, eu sei, é segunda, não domingo! Não troquei as bolas, mas é que não consegui postar tudo que queria ontem e lá vai mais um dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita!

O assunto hoje é...?

Write totally new lyrics to one of your favourite songs...
Escreva uma letra nova no lugar das letras da sua canção favorita...

Pensei um bocado em qual música serviria para modificar a letra, fiquei entre The Killers (Mr. Brightside) ou alguma do U2, mas aí bem, como muitos sabem, não levo muito a sério o que escuto, logo há sempre espaço pro Lolz invadir minha playlist e a zoeira (entidade onipotente na minha vida) estará sempre presente.

Faço paródias pra Biblioteconomia e seus objetos de estudos, gosto de desafiar o status quo acadêmico e também faço pra despistar o crescente faniquito que o curso anda causando tanto em mim, quanto nos colegas graduandos. Vou reuniar as paródias aqui, elas estão postadas no Facebook, mas merecem o momento de Bibliotequices, pois é óbvio que tenho gosto de fazer parte dessa babaquice toda.

E antes de eu colocar a letra, queria apenas lembrar de um gif que prometi que iria sempre vir antes de qualquer zoeira que eu fizesse:

I aim to misbehave e todo o resto! <3

A música de base é essa aí embaixo, esse clássico singular da música brasileira feita por Marcelo Adnet:



Originalmente postada no Facebook no dia 29 de julho às 13:59.

A de AACR¹
D de Dewey
E nas estantes, aqui tá tudo arrumado
F de Fontes
G é de gestão de alguma coisa
H é U quando tem algo errado²
I Indexação, tá ligado?
J já é, vou estudar no feriado
K aquele riso mais que desesperado
L era o Layout que o engenheiro jogou de lado
M daquela coisa horrenda chamada multa
N de "não sei", quando a prova final é de consulta
O do Otlet, foi muito camarada
Paul simplificou os esquema, classificou as parada
Q vai ser uma questão nada complicada
R oh meux quiridux, quais são as leis de Ranganathan?
S é de Sanborn[4], sem ela Cutter era fracassado
T é aquele troço³ que todo mundo foge apressado
U Unidades de Informação, onde eu trabalho
V e F na prova é de quebrar o raio da bicicreta ou
X na única opção que não parece certa
Zen fiquei, depois que mais um semestre terminei [5]
O resto das letras, não sei mais o que rimar aqui
Faltei um tanto na sexta-feira, mas não ganhei um F.I. [6]
(Bota a nota, bota a nota, bo-bo-bota a nota no CAGR [7] aí!)


Ia ter mais o segundo verso, mas tou formulando ainda. A letra é enoooooooorme!!
===xxx===
¹ - AACR ou Código de Catalogação Anglo-Americano é um dos manuais base para a catalogação feita aqui no Brasil. A gente usa a AACR2 (2ª edição com adições no nosso idioma e uns trem legal), mas como os EUA é quem manda nessa powha, logo algum dia, talvez, daqui a pouco, tipo agora vai mudar pro RDA - porque a Biblioteca do Congresso Americano é uma chatinha e gosta de ficar mudando de código o tempo todo... - Particularmente esse manual me fez querer queimar propositalmente um tomo de quase 600 páginas com todos os requintes de prazer e piromania.

² - H.U. Hospital Universitário. Preciso dizer mais?

³ - O troço é o tal do TCC. pode se contorcer e tremer de medo agora.

[4] Kate E. Sanborn ajudou Charles Ammi Cutter a fazer uma tabela que designasse a localização do livro na estante (Aquele conjunto de números e letras na lombada dos livros, sabe? Aquilo ali é feito com uma tabela muito bizarra). Só que os historiadores ESQUECEM DESSE DETALHE e continuamente é dificil achar um site de fonte confiável que cite o nome da Sanborn como co-autora da tabela. Os créditos como sempre vão pro marmanjo...

[5] Esse verso foi contribuição de livre e espontânea vontade da colega de Biblio Márcia Cardoso, salvou o verso com essa rima!

[6] - F. I. Falta Injustificada, isso não te reprova no curso (Mas sim na disciplina), mas ferra com teu histórico acadêmico e não deixa você pegar mais estágio algum na vida.

[7] CAGR - plataforma interna que graduandos, servidores, docentes e demais pessoas vinculadas à UFSC usam diariamente para administrarem as coisas.

01 agosto 2015

[videos] It takes a lot to know a man - Damien Rice

Tudo que precisa é de um palco enorme, uma multidão, um violão todo arrebentado, vários instrumentos a disposição e um irlandês maluco. Se esse cara fizer show aqui no Brasil não sei qual outro órgão terei que vender pra comprar ingresso.


Yep, ele conseguiu. O vinhado vai fazer show aqui no Brasil e pro meu desespero não terei órgão algum para vender a tempo. Valeu irlandês com nome de cereal mais cultivado na China!

Vou ali no cantinho chorar...


It takes a lot to know a man
It takes a lot to understand
The warrior, the sage
The little boy enraged

It takes a lot to know a woman
A lot to understand what's humming
The honeybee, the sting
The little girl with wings

It takes a lot to give, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

It takes a lot to know a man
A lot to know, to understand
The father and the son
The hunter and the gun

It takes a lot know a woman
A lot to comprehend what's coming
The mother and the child
The muse and the beguiled

It takes a lot to give, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

It takes a lot to give, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

It takes a lot to live, to ask for help
To be yourself, to know and love what you live with
It takes a lot to breathe, to touch, to feel
The slow reveal of what another body needs

What are you so afraid to lose?
What is it you're thinking that will happen if you do?
What are you so afraid to lose?
(You wrote me to tell me you're nervous and you're sorry)
What is it you're thinking that will happen if you do?
(Crying like a baby saying "this thing is killing me")
What are you so afraid to lose?
(You wrote me to tell me you're nervous and you're sorry)
What is it you're thinking that will happen if you do?
(Crying like a baby saying "this thing is killing me")
You wrote me to tell me you're nervous and you're sorry
Crying like a baby saying "this thing is killing me"