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04 outubro 2020

culpe os deuses que é mais fácil


Cenários de Rollecoaster Tycoon costumam perambular em minha cuca quando infelizmente estou muito ruim para ligar para meus pontos de sanidade - que são poucos e perdidos durante alguns anos, aliás. Esse crescente medo de perder a Razão (essa coisa asquerosa que mantenho bem rente ao meu corpo como escudo contra qualquer ameaça de fora) está se extrapolando para o que mais abomino.

05 setembro 2020

setembro e os cobertores

Fico agradecide de minha mãe ter parado de perguntar se estou bem (se estou melhor, onde isso?) e de não trazer mais o assunto à tona quando estamos na varanda. Ela também não precisa mais perguntar o porquê tou me engasgando em lágrimas no meio da tarde, porque a dor tá aqui, mas já anestesiou tanto que a outra dor da operação e dos remédios e os altos e baixos e setembro meio que colocaram umas trocentas camadas de quentura em um buraco que estava passando vento gelado o tempo todo. Fico aliviade de não ouvir mais notícias, de não trombar em links aleatórios, em não desejar que meus olhos fossem arrancados com uma colher enferrujada ou cavar um buraco debaixo da minha cama e me esconder lá até ter amnésia retrógrada. Não vai acontecer.

Então tento ficar feliz por setembro ter chegado e depois de tanta merda acontecendo, respirar sem dor tá sendo uma dádiva. Acordar sem pesadelos hediondos tá sendo sorte. Saber que posso cumprir mais umas 14 horas acordade e torcer ao colocar a minha cabeça no travesseiro que amanhã, daqui a pouco, tudo vai ficar bem, pelo menos uma vez na vida, vai ficar bem. 

Perdi aquela vontade de ser feliz, mas não perdi a vontade de viver com um pouco mais de plenitude e paciência comigo mesme. Descobri Desirée Dawson, deixo aqui para ouvir posteriormente trocentas vezes, 1 dia de cada vez. 


31 agosto 2020

virei um jakalope

De acordo com algumas argumentações de pessoas feministas que excluem pessoas trans a.k.a. TERFs - criaturas nada mitológicas e imaginárias que infestam os cantos de nossos convívios e são um perigo constante com suas ideias beirando a supremacia branca e fascismo, muito legal isso dentro do feminismo - quando uma campanha de marketing de empresa de coletores menstruais decide usar o termo "pessoas com útero" está automaticamente excluindo "mulheres de verdade".

Porque também de acordo com essas mesmas pessoas, "mulheres de verdade" se reduzem ao fator terem útero e menstruarem com esse útero. Realmente não dá para entender qual o ponto, afinal.

Então eu, assim como milhares de outras pessoas nesse Brasil - que tem problemas uterinos e que podem ou não ter tirado esse complexo cisteminha de hormônios ensacado entre os rins de um corpo denominado "mulher de verdade" - estamos em um mundo paralelo ao mundo real delas.

Bem, sempre acreditei nisso desde criança, que algumas coisas bizarras que aconteciam no mundo real, dominado pela cultura hegemônica cisnormativa patriarcal, iria criar uma realidade alternativa para as pessoas que não se encaixassem na descrição do cenário. De vez em quando dá para tatear essa realidade alternativa, nesses últimos meses tenho feito essa peregrinação nessas terras, é um lugar seguro e sólido. Quero ficar por aqui para sempre.

Mas voltando a argumentação das "mulheres de verdade"... Se eu não uso mais meu útero ou menstruo mais - e realmente não irei mais - logo não existo. Ou existo nesse mundo paralelo onde as pessoas cis, infelizmente as mulheres cis em sua grande maioria, vão clamar que não sou alguém apto para habitar o mesmo espaço-tempo que elas. Algumas irão ser radicais e dizer que mereço morrer ou levar um estupro corretivo para "voltar" a ser "mulher de verdade" (então esse conceito adiciona punição humilhante ao corpo para ser aceito na realidade onde elas vivem... Hmmmmmm, será que é em algum lugar do medievo, talvez antes das inquisições, ou sei lá). Realmente é difícil de entender como essas "mulheres de verdade" constroem argumentos para viverem...

Esse é um Jakalope. E é da animação Pular da Pixar (2003)

Mas como sou pacifista (trouxa e frouxa) e não gosto de ver ninguém brigando, ainda mais se for com úteros de outrem (o meu deixa em paz que ele já causou danos perigosos), decidi que sou um jackalope.

Eu poderia escolher qualquer animal mítico do folclore brasileiro, sinceramente, boitatá pra mim sempre foi incrível, mas não encontro nenhum que denote a questão de transição a não ser esse coelho rombudo com chifres de veado e que tem propriedades alucinógenas ao ser visto. O chifres de veado foi tudo na minha escolha, adoro. 

Logo como jackalope devo dizer que o mundo dessas feministas radicais parece ser um lugar bem ruim de se habitar com tanto rancor, mágoa e ódio destilado pelas suas bocas, quando se era necessário um movimento contrário contra quem as oprime. Opa, nos oprime. Nos oprime? Não sei se o patriarcado violenta jackalopes - talvez sim, talvez não - mas ser solidário à luta também é essencial para demonstrar empatia, né?

Mesmo que seja TERFS tratando pessoas não-bináries e homens trans como lixo por conta de uma propaganda de coletor de menstruação. O sagrado feminino tá aí, namastê, para nos condenar, nós, milhares de unicórnios/jackalopes com útero, mas não condizendo a expectativa da fêmea fértil. Para todas as mulheres de verdade que então sofreram com câncer de colo, HPV, e outras doenças, para as que chegaram na menopausa, corpos estranhos habitando esse conceito de "mulher de verdade" com útero funcional para reprodução.

O meu já foi pro saco, controlado quimicamente agora e engoliu alguns meses da minha vida, me fazendo rever todas as opções que eu tinha para me manter nessa realidade. Tirou algumas esperanças também, abriu um ralo sem fundo para três pacotes de transfusão que me assustaram pra caramba (eu desejei intensamente que fosse alucinação, não foi) - então para esse complexo sisteminha de caldeirão hormonal que não mais funciona direito conforme as normas tácitas de uma convenção anciã de "mulheres de verdade" (e que excluem pessoas trans, ah vamos chamar de TERF mesmo, porque eufemismo é pra se gastar em ironia, não em apontar os dedos pra quem nos mata), eu sou uma pessoa inválida.




Logo jakalope. 
Olha só como ele é fofinho. 
E veadíssimo.

Prefiro assim do que passar vergonha em rede social destilando discurso de ódio, coisa mais péssima isso não direcionar a raiva pro capitalismo, tsc tsc. 

20 agosto 2020

é o hiatus, ele tá aqui, calma que logo voltemos

É muito miserável passar parte da vida pensando que tudo é culpa sua quando na verdade, lá no fundo, não há culpa alguma pra ninguém. Na real, nem estão dando a mínima se você morre ou se vive, se está feliz ou triste, se tem futuro ou não.

Tô muito feliz em saber que aquela culpa toda, absurda em seu tamanho de dobrar joelhos, arranjar umas hérnias, arrebentar com uns músculos das costas e tirar sono, se foi assim que fui internada.

A gente sabe muito bem que tá no fundo do poço, abraçando a Samara e fudida no final de carreira quando observa uma bolsa de transfusão gotejando algo de volta pro teu próprio corpo (perdão, validação, paixão?!), algo que eu não deveria ter deixado vazar assim tão facilmente.

Seja lá o que tinha naquele pacotinho de B+, obrigada pessoas anônimas que me doaram esse pedacinho de vida e uma nova chance de fazer algo que preste na vida: não desperdiçar ela com culpa. 

14 julho 2020

o quietim e indo pelas beiradas

Disclaimer: Este é um post intimista, faz tempo que não faço um desses, então vou botar essa foto de um lolcat aqui para disfarçar e se não quiser ler sobre, vai para uma postagem mais alegre ou sei lá... vai em nova aba e digita https://icanhas.cheezburger.com/ 

Fonte: Aqui nesse link
A pandemia está fazendo algo inédito na minha família: as pessoas estão começando a falar.

E isso é muito bizarro pra mim, porque neste exato momento agora estou com o raciocínio lento pra cacete e uma velocidade de oratória bem menor do que meu cérebro realmente quer. Então eu escuto e reflito.

(Debaixo do link aquelas coisas que precisavam ser ditas em voz alta, mas estão sendo escritas primeiro antes que eu perca a coragem e o fio finiiiiiinho de raciocínio que estou conseguindo cultivar esses dias) 

13 julho 2020

RPG: múmia: a ressurreição

Artwork by: Igor Kieryluk



O cenário favorito meu no Mundo das Trevas (Storyteller, antiga White Wolf) sempre será Múmia: a Ressurreição. Os verdadeiros Imortais e também os mais angst over9000.
(Tá pensando que viver eternamente trocando de corpo é legal???)

Na quote que ilustra essa figura acima de Jennifer Niven, "All the Bright Places"
Não consigo pensar em algo mais deprimente do que ser um sumo sacerdote egípcio em exibição ao lado de um conjunto de rodas de carroça vintage e uma galinha de duas cabeças.

Múmia: a Ressurreição mexe com muitos temas que a galera ocidental não esteve e nem está preparada para encarar em suas vidas, como o alcançar um conjunto de preceitos e comportamentos morais que possam levar a alguma edificação de si mesmo.

Os personagens de Múmia são um misto de uma alma antiga com a missão única de consertar uma corrupção inerente do ser humano e proteger a Humanidade em um corpo mortal de alma destruída por algum tipo de moléstia do mundo moderno (Capeta-lismo? Acertaram!). É uma dualidade na essência desse novo ser que muitas das consonâncias entre o que era antes e o que se tornou agora não são ajeitadas nunca - e tá aí o papel do jogador de Múmia, ir colocando esses pingos nos "is".

O que é vida eterna? Como as antigas religiões e as atuais enxergam esse conceito? Há vida após a Morte? 

Para quem joga no Mundo das Trevas por anos sabe bem que a Morte é algo trivial e costuma ser o começo de uma outra existência, mas isso em uma ótica ocidental que percebe esse "espaço" da morte como castigo ou redenção. Em Múmia: a ressurreição a pessoa ressuscitada pelo ritual da vida (É galera, não é tão fácil assim se tornar eterno) tem um caminho longo para cumprir sua missão e ela passa longe do que estamos acostumados aqui herdeiros da cultura helênica.

Muito do livro destaca Múmias Egípcias, Sumérias, de povos do Oriente Médio, Asiáticas e uma pequena nota para as de povoados Ameríndios como Incas e Chichorros (Chile), cada uma com sua especificidade, guarda e memória de suas culturas e transição para o mundo moderno.

Temas como adaptação ao mundo moderno, luta contra preconceitos anteriores (Na vida da alma antiga, da vida anterior à Morte da pessoa), a busca pela própria identidade, se livrar de tudo aquilo que atrapalha a missão - as Leis de Maat (Deusa egípcia que personifica a Verdade e a Justiça) - para proteger a Humanidade seja lá do que seja - no Mundo das Trevas tem vampiros, lobisomens, fadas, fantasmas, demônios e gente tipo o Blade e a Buffy, logo é necessário algum ser sobrenatural pra botar essa bagunça cósmica no Equilíbrio.

O que me chamou atenção para esse cenário de RPG que amo tanto?

Transição.

De uma alma antiga para uma moderna, o se adaptar, se acrescentar, se moldar para criar essa nova pessoa disposta a se arriscar para manter um certo Equilíbrio no mundo em que habita.

E porque foi o único jogo que me deu possibilidade de mexer com os papéis de gênero com tanta aproximação a minha realidade.

A seriedade com as culturas antigas orientais também me pegou de jeito, pesquisar intensamente sobre o Egito e todo o panteão de deuses, personalidades e formas de se enxergar a Vida, a Morte e o Pós-Morte foram fundamentais para eu não ter mais parafusos soltos com algumas questões terrenas aqui da vida real.

Recomendado apenas para pessoas acima de 18 anos e com um discernimento de que é um jogo interpretativo e que pode sim levantar reflexões mais profundas - afinal é esse o papel da Literatura e da Ficção, não é meus amores?

Alguns seriados/filmes que encontrei traços dessa proposta do RPG e que recomendo:

📺 Forever, uma vida eterna - Morgan, o legista protagonista é um Imortal muito parecido com as características que o jogo coloca.

📺 Penny Dreadful - John Clare/Calibã e Dorian Gray são um dos exemplos já na cara, mas eu sempre vejo Vanessa Ives como uma sefekhi fodástica de poder inigualável.

📺 American Gods - deuses antigos interagindo com o mundo moderno? Tudo que Múmia se propõe para discutir Imortalidade, relevância e poder.

📺 Daredevil - Sim, consigo ver um tiquim dessa dualidade gritante, as duas almas, as duas convicções do que é "certo e correto a fazer" no diabão da Hell's Kitchen.

📺 Doctor Who - preciso dizer algo? TODOS os protagonistas do seriado REGENERAM o tempo todo!! 

📺 Wynonna Earp - o personagem Doc Holliday é um exemplo bom de múmia em transição 

🎥 Assassin's Creed - ao conceito do game TODO passa por memória, lembranças escondidas no DNA dos descendentes de pessoas lá das antigas (Grécia Antiga, Egito, Itália Renascentista, Caribe Pirata), coo não matutar que o cenário de AC é um imenso e virtualizado mundo de Múmia encontrando Mago: a Ascensão (Outro título do Mundo das Trevas que é fooooooda!!). Aquele aviso básico: Fazzie é um ator awesome, mas a adaptação é péssima. 

🎥 O Corvo (1994) - eu tenho total certeza que a equipe que escreveu o livro de RPG de Múmia: a ressurreição terminou de ver esse filme e "OMFANÚBIS PRECISAMOS ESCREVER UM CENÁRIO SOBRE ESSE FILME!!" - é o mais perfeito exemplo para o cenário e é isso. 

🎥 Highlander  - Eis aí a explicação para o verdadeiro Imortal do McLeod e aquela contenta com o carinha lá. Só pode haver um? Sei não, tio, acho que é preterimento demais querer ser a única Múmia da Escócia e achar que tá bem na fita.

🎥 Múmia (1999) me faça um favor e esqueça dos outros filmes, esqueça da única múmia que aparece (Imotep, sua gloriosa história toda ferrada em um único filme) e apenas fique atento à ambientação de um Egito da década de 20/30. 

12 julho 2020

expectorantes

Ainda me surpreende quando pessoas tem alguma expectativa sobre minha pessoa, gente eu nem esperava chegar aos 30 direito, ultimamente só tou aqui para tirar o CRB, ir pra um interiorzão afora, ajeitar uma biblioteca escolar da vida e ser a tia Elza da referência forévis nesse lugar.

Não tenho grandes aspirações ou expectativas justamente por não corresponder a maioria das vezes quando alguém demonstra interesse em saber o que quero fazer da vida. Sou bem lugar-comum e monótono nesses tréco, então já pra deixar bem óbvio, é isso aí em cima.

Ah! E manter meus pontos de sanidade no 1d20 que tirei desde que nasci. Minha saúde mental não troco por nenhum sonho, expectativa ou projeto aí não.

Teje dito.
Voltemos a programação normal.

10 julho 2020

os sem-tomas

Há coisas bem interessantes que a pandemia está me fazendo refletir intensamente - acho que todo mundo nessa pandemia - e estar de cama por conta de outra moléstia, me deu sensações extras de como rever muitos aspectos da vida.

Por exemplo a palpitação constante.
(Não leia abaixo se você não quiser ter imagens gráficas. É o que eu faço quando me sinto ruim fisicamente, eu descrevo pra ver se o mal que está assolando vai embora. Vai que dá certo)

04 julho 2020

o Tempo e o tempo

Ocorreu que em algum dia nublado naquele auditório da universidade dos Stormtroopers uma aula de literatura seguia com a excelente explicação sobre tempo e narrativas. Você veja só, o Tempo dito pela capeta-lismo é uma incógnita de 24 horas, 7 dias por semana condensada em 44 horas semanais de trabalho forçado para manter a máquina pulsando e jorrando óleo pegajoso na geração seguinte. Foi-se assim que na discussão entre as diferentes narrativas entre a africana e a ocidental, descobri que o Tempo era uma convenção não tão estabelecida assim.

Eu sempre tive a percepção dele em relação ao meu corpo como um eterno jogo de coelho branco da Alice no país das maravilhas - o camarada que vivia atrasado, sabe? - então desde que me entendo por ser autômato na máquina oleosa, o Tempo significou muito pra mim, ainda mais na questão de NÃO perdê-lo.
Creepy as fuck já te isso internalizado desde meus 11 anos.

Então naquela aula, ao quebrar esse paradigma que eu defendia com unhas quebradiças e dentes molares, saía das aulas com a impressão de que a Vida era um trem tão bizarro que eu deveria parar de contabilizar ela de alguma forma. Funcionou por um tempo, até a máquina oleosa cuspidora de peças me dizer que tava errada. Ela te engana fácil.

Tempo cortando as asas do
Cupido (1694), por Pierre Mignard


O Tempo em si pode variar em vários momentos da vida, os meus tem sido perceptíveis na mudança de ritmo em tempos em que fico doente, ou quando arranco aos poucos (aos murros ou com um canivete enferrujado) uma flecha desviada que o guri estrábico e sem noção, filho daquela que não deve ser nomeada no panteão helênico - que é totalmente oposto da explicação de narrativa que me livrou de protocolos em pensar o Tempo como um ser apressado, angustiado e devorador de seus filhos. Na doença, no desamor e na medicação forçada percebo que isso tudo cessa e um novo ritmo bizarro de vida se propõe sem pedir licença alguma. Apenas chega. Eu que me vire para tentar me adaptar.

28 junho 2020

cada um com seu jeito de se remendar

Ano Novo foi uma promessa que eu já tava devendo há eras pra mim: ter mais paciência comigo mesme.
Em todos os sentidos. 
E obviamente, por último, não mais importante, meu corpo decidiu colocar a plaquinha de prioridade over9000 pra me assustar de jeito.
Conseguiu. 
Nunca fiz a proeza de chegar a uma anemia beirando profunda e um problemão interessante que tem que ser resolvido com o quê?
Hormônios. 

A vida já tava péssima, agora botar mais química no caldeirão foi o toque final para me jogar de novo naquele poço vazio, onde Samara não se encontra. 
(Minina onde se encontra?)

De cama por 14 dias, nada de esforço contínuo, ingerir alimentos que recuperem parte do sangue que ando perdendo nos últimos dois meses, decisões e situações a serem reavaliadas, conchinha do Gary.

Mas devo dizer que mesmo ruim da cabeça (tava no estágio de perturbação de raciocínio e falta de concentração) os únicos pensamentos intrusivos que adotei foram:
1) melhorar nessa bagaça pra tirar CRB logo;
2) Jolene... Jolene... Jolene... Joleeeeeene...

Yep a introdução em lá menor da famosa música de Dolly Parton (adorando demais as músicas antigas dela) está grudada na minha cabeça como pensamento constante. Eu chego a sonhar com o riff do lá menor e não sei como vou tirar ele no violão - as extremidades minhas não estão funcionais 100%.

No mais, me afastando de tudo e todos, essa é a política da conchinha de Gary, carapaça pronta pra me manter bem segura de qualquer paulada vinda de fora e não deixar uns demonho aqui dentro escaparem. 
Cada um com seu jeito de se remendar.

15 junho 2020

como andar de bicicreta - de novo


Voltando a trilhar os caminhos escondidos/ocultos?
É que nem andar de bicicleta após anos sem saber.
Na hora do 1º tombo você reconhece o lugar onde parou.
(E dói, dói pra cacete)